Pilhas e baterias, de acordo com a ABNT NBR 10.004/2004, apresentam características de corrosividade, reatividade e toxicidade. Em atendimento à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS Lei 12.305/2010), no tocante à Logística Reversa, e a Resolução CONAMA 401/2008, a coleta na Prefeitura do Campus USP da Capital (PUSP-C) é realizada gratuitamente pelo Programa ABINEE. Desta forma a coleta de pilhas e baterias integra o gerenciamento de resíduos pelo Poli Recicla, assim como as orientações adequadas no manejo e descarte deste resíduo perigoso da Escola Politécnica. Retira-se, em média, 590 Kg de pilhas/baterias por ano.
Quantidade (kg) de pilhas e baterias coletadas da Escola Politécnica da USP no decorrer dos anos.
As pilhas e baterias geradas são acondicionadas em coletores específicos que se localizam na entrada de cada prédio da Escola Politécnica. Quando estes coletores atingem em média 80% da sua capacidade limite, a equipe de manutenção predial é acionada para efetivar o recolhimento das pilhas e baterias e os seguintes procedimentos são seguidos:
- Acondicionamento das pilhas e baterias em caixas de papelão;
- As caixas não podem ultrapassar o peso de 15 Kg;
- Identificação das caixas com o rótulo;
Rótulo de identificação utilizado nas caixas que acondicionam as pilhas e baterias.
- Preenchimento do Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) em duas vias pelo Setor de Manutenção (uma via é encaminhada para o Galpão de Resíduos da PUSP-C e a outra via, para a Escola comprovando o descarte correto).
Posteriormente as pilhas são retiradas pelo Programa ABINEE Recebe Pilhas, onde são transportadas para uma instalação especializada e passam por um processo térmico para extrair o zinco, que por sua vez é utilizado como matéria-prima para fabricação de outros produtos. Em seguida,as baterias são encaminhadas à recicladoras, passando por processos químicos para extração de outros compostos que possam ser aproveitados.
Esquema da coleta de pilhas/baterias da Escola Politécnica da USP.