FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

A Escola possui mais de 30 projetos voltados à sociedade, nos quais participam estudantes, professores e funcionários

Além da formação de profissionais no nível das melhores universidades do mundo, produção de pesquisas e desenvolvimento de tecnologias inovadoras que contribuem para o crescimento do país, a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) tem dezenas de projetos de extensão – desde do projeto Baja, no qual alunos projetam, fabricam e testam um protótipo off-road para competir na Baja SAE, até um escritório internacional, a iPoli, que dá apoio tanto para estrangeiros que estudam na Poli como para brasileiros que fazem intercâmbio.

Segundo o professor Carlos Cugnasca, presidente da comissão de Extensão da Poli, esses grupos se caracterizam por fazer parte de um dos três pilares que sustentam a USP: ensino, cultura e extensão. “É uma maneira de você levar para a sociedade um pouco do que a Universidade gera de conhecimento de uma forma mais objetiva”, explica. “Podemos ter, por exemplo, um hospital veterinário com um corpo de alunos que ajudam a atender a população local”.

Para o docente, essa troca é vantajosa para ambos os lados. “A Universidade tem a chance de aplicar o conhecimento já consolidado, de ensinar na prática os seus alunos, e ainda por cima ajudar quem precisa”.
Geralmente formado por alunos e sob a tutela de algum docente, os grupos de extensão da Poli são dos mais variados. Eles discutem questões de gênero e sexualidade (PoliPride), participam de competições de nautimodelismo universitária (Poli Náutico), dão aulas de matemática a vestibulandos (Matemática em Movimento), entre outras coisas. A maioria deles realiza processos seletivos para a entrada de novos membros, abertos a todos os estudantes da Poli.

Exemplos politécnicos – O Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Engenharia Mecatrônica nasceu de um programa do Ministério da Educação (SESu/MEC) e realiza, além de trabalhos relacionados à melhora da graduação e pós da Poli, projetos de extensão com responsabilidade social. Um deles é a Escola Avançada de Engenharia Mecatrônica (EAEM), que consiste no acolhimento de 25 vestibulandos de todo o país para passar uma semana na USP e assistir às aulas de Engenharia Mecatrônica da Poli, com o desenvolvimento de um trabalho em grupo ao final.
Sob a tutela de Diolino José dos Santos Filho, docente da Escola, o Programa busca inserir os estudantes na comunidade da Universidade, e por isso oferece alimentação e moradia na USP ao longo da semana. Eles ainda recebem um material didático para acompanhar aulas que fazem parte da grade curricular do curso, como Fabricação Mecânica, Eletrônica, Sistemas Dinâmicos e Computação e, ao final do curso, devem desenvolver carrinhos motorizados para uma competição entre eles. Saiba mais sobre.
Pensando também nos vestibulandos, o grupo Matemática em Movimento (MM) oferece aulas e atividades semanais da disciplina em busca de preparar os candidatos para as provas ao final do ano. O curso é gratuito, e os tutores são estudantes voluntários da Poli. “Para os alunos da Escola, o Matemática em Movimento significa uma chance de ver a vida acadêmica e o crescimento profissional por outro ângulo”, entendem os participantes da equipe.
A Poli possui também gente preocupada em discutir questões de gênero, sexualidade e discriminação. Os integrantes do PoliGen, Poli Pride e Poli Negra, por exemplo, realizam reuniões periódicas e eventos voltados para trazer à tona esses assuntos na Escola.

Acesse a página do Amigos da Poli e conheça os mais de 30 grupos de extensão da Poli: http://www.politecnicos.com.br/grupos-de-extensao/.

Frente Poli Pride
O coletivo de diversidade sexual e de gênero da Escola surgiu em 2013 com o intuito de reunir a comunidade LGBT+ e integrá-la de forma social, política e cultural. “Nossa missão é trazer a discussão sobre o tema da diversidade em âmbito acadêmico, a fim de garantir uma boa convivência entre estudantes de diferentes expressões sexualidade e gênero”, afirmam os integrantes do grupo.
Para participar, basta comparecer às reuniões periódicas promovidas pelo coletivo, cujos horários e locais são previamente divulgados na página no Facebook Frente PoliPride. “Em uma universidade como a nossa, é de suma importância que seus membros assumam a chamada responsabilidade social, que se dá, dentre outras formas, por meio do respeito às diferenças e às minorias”, defendem.

Acappolli
O grupo Acappolli foi criado em 2014 por estudantes da Poli, e hoje conta com aproximadamente 25 membros de diversas faculdades da USP. Trata-se de um grupo de canto no qual não se faz uso de nenhum acompanhamento de instrumentos, apenas vozes. O repertório inclui desde música brasileira até música pop variada, e são feitas apresentações periódicas dentro e fora da Universidade. No dia 2 de março pela manhã, por exemplo, haverá uma recepção aos calouros da Poli.
Veja na página do grupo como participar das audições semestrais. A próxima ocorrerá na semana do dia 5 de março. A primeira delas será composta de uma classificação vocal, e a segunda da participação em dois ensaios regulares com o resto do grupo.

Equipe Poli de Baja
“Todos os anos a Poli de Baja projeta, fabrica e testa um protótipo off-road, voltado à competição de resistência Baja SAE. Competimos com outras 70 equipes do Brasil e temos participações em disputas internacionais com equipes do mundo tudo”, explica Fabio Debiazzi, gerente de marketing do grupo.
O processo seletivo do Baja é aberto a alunos de todas as engenharias da Poli. No início, o ingressante tem contato com todos os subsistemas do carro e posteriormente se especializa em uma área de interesse, podendo tornar-se chefe do subsistema. “O baja é a experiência mais próxima que o aluno pode ter de trabalhar numa empresa de engenharia, nossa proximidade com a indústria automotiva é imensa, inclusive somos patrocinados por 40 empresas, algumas como Toyota e Mahle”, explica Debiazzi. Para outras informações, acesse a página do Facebook Equipe Poli de Baja.

USP Mining Team
O USP Mining Team é um grupo formado por alunos de Engenharia de Minas, Geologia Geofísica, respectivamente da Escola Politécnica, do Instituto de Geociências e do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP.
Com o objetivo de trazer mais identidade aos cursos, o grupo de extensão trabalha para trazer palestras, minicursos e participar de competições nacionais e internacionais. O processo seletivo acontecerá no final do mês de abril de 2018.

iPoli
Já pensou em experiências internacionais sem sair do Brasil? A iPoli – Escritório Politécnico Internacional, oferece essa oportunidade por meio de duas frentes de atuação: o apoio e a promoção da internacionalização da Escola, recepcionando todos os estrangeiros que chegam à Poli; e a representação dos alunos politécnicos quanto à internacionalização, realizando diversos eventos, palestras e informativos para deixar tudo o mais claro possível para aqueles que procuram complementação dos estudos no exterior.
Informações sobre o processo seletivo serão divulgadas em breve no link facebook.com/ipoli.usp.

PET Mecatrônica
A sigla “PET” significa Programa de Educação Tutorial, um programa do Ministério da Educação (SESu/MEC) que busca a formação de profissionais de nível superior em elevados padrões científicos, técnicos, éticos, e com responsabilidade social nas diversas áreas do conhecimento, capazes de atuar transformando a realidade nacional.
O grupo nasceu para melhorar os cursos de graduação, tendo como base o tripé da Universidade: ensino, pesquisa e extensão. Entre os projetos desenvolvidos estão: Inclusão Digital, Workshop de Robótica, Semana de Iniciação Científica, Pré IC, Escola Avançada de Engenharia Mecatrônica e a revista científica Mecatrone.
O processo seletivo ocorre a cada semestre. A partir de 2018, serão aceitos candidatos de todas as engenharias. Mais informações podem ser encontradas em: http://sites.poli.usp.br/pmr/pet/.

Engenheiros sem Fronteiras
A missão dos Engenheiros Sem Fronteiras – Núcleo São Paulo – é promover o desenvolvimento humano e sustentável através da engenharia. Para isso, eles trabalham na realização de projetos separados em três áreas: Cisternas nas Escolas, Projetando sonhos e Permacultura no Movimento.
A ação Cisternas nas Escolas tem como objetivo construir sistemas de captação de água de chuva em escolas da rede pública de São Paulo, bem como desenvolver atividades educacionais com base na Engenharia para trabalhar habilidades de correlação e raciocínio lógico dos jovens.
A ação Projetando Sonhos readequa ambientes com pessoas em situação de vulnerabilidade, aprimorando o conforto e a salubridade e ampliando a qualidade de vida.
Já a ação Permacultura no Movimento apoia movimentos sociais visando melhores condições de vida e harmonia com a natureza. Veja mais no Facebook: www.facebook.com/esfsaopaulo. Inscrições para o processo seletivo podem ser feitas em http://shoutout.wix.com/so/4M46dtiB#/main.

Projeto Júpiter EPUSP
O Projeto Jupiter é a equipe de foguetemodelismo da Escola que participa de competições na área ao longo do ano, tendo vencido, em 2017, a Competição Brasileira Universitária de Foguetes.
O processo seletivo ocorre duas vezes ao ano, o primeiro em março e o segundo geralmente em agosto. “O que buscamos com esse processo é ver as pessoas que estão realmente interessadas em fazer parte da nossa equipe”.
Para saber mais, acompanhe as redes sociais do Projeto Júpiter: www.facebook.com/ProjetoJupiter/.

Poli Dance
O Poli Dance é o grupo de dança da Poli, fundado em 2012 com o objetivo de promover o ensino e troca de experiência em dança. São oferecidas aulas de dança de salão, nos ritmos: forró, sertanejo e zouk, como também aulas de jazz e hip hop. Além disso, são realizados bailes mensais para a prática da dança de salão e apresentações, como a da Semana de Arte da Poli (SAPO).
As aulas de dividem em níveis que vão do iniciante ao intermediário, e não é cobrada mensalidade, apenas uma taxa de inscrição que depois é revertida em eventos e infraestrutura.
“O grupo é aberto a toda comunidade da USP e promove um ambiente de socialização e descontração, necessárias a uma vida acadêmica intensa como é a da Poli, na forma de atividade física e artística”, destaca o grupo.
Para outras informações acesse a página no Facebook https://www.facebook.com/dancepoli/.

Poli Júnior
A empresa júnior da Escola Politécnica é uma versão adaptada de uma empresa de mercado, e desenvolve projetos de Engenharia para clientes nas áreas Civil, Mecânica, Produção, Química e Tecnologia. Graças a isso, os estudantes conseguem desenvolver habilidades que vão desde comunicação e negociação até liderança e gerenciamento.
Eles também promovem grandes eventos voltados para o público universitário.
Entre eles está a maior feira de recrutamento do estado da América Latina, o Workshop Integrativo.
O Processo Seletivo da Poli Júnior ocorre duas vezes ao ano, no início de cada semestre. Ele é composto por algumas etapas e cada uma delas avalia diferentes competências dos candidatos. Saiba mais em www.polijr.com.br.

Matemática em Movimento
O Matemática em Movimento (MM) possui mais de cinco anos de existência, e por meio de aulas de matemática e atividades semanais, eles possuem a missão de orientar jovens da escola pública a investirem na educação como meio de desenvolvimento pessoal e profissional.
O processo seletivo ocorre semestralmente, e as datas são divulgadas no site oficial www.matmov.org.br.
“Para os alunos, o Matemática em Movimento significa uma chance de ver a vida acadêmica e o crescimento profissional por outro ângulo”, ressaltam.

Poli Náutico
O Poli Náutico é uma equipe de extensão da Poli que participa da única competição de nautimodelismo universitária existente no país, o Desafio Universitário de Nautidesign (DUNA). O evento ocorre na cidade de Joinville, e exige que as equipes façam modelos de rebocadores – barcos utilizados para rebocar barcaças principalmente em portos, realizando manobras delicadas. Exige, portanto, a construção de um barco pequeno, rápido e forte que é controlado remotamente pela equipe. Entre em contato com a equipe em nautico.poli@gmail.com

Poligen
Busca, por meio de trocas mútuas entre a Universidade e a comunidade, incentivar as discussões de gênero dentro da Escola, tendo em vista a inserção e permanência da mulher nas Ciências Exatas e Tecnológicas.
Não há processo seletivo, o grupo é aberto à participação de qualquer aluna ou aluno interessado. Além disso, é horizontal, ou seja, não há uma hierarquia e todas as pessoas que o compõe são igualmente importantes para o seu funcionamento. Para participar, basta comparecer às reuniões e eventos, que são divulgados na página do Facebook PoliGEN.

Conheça os outros grupos em: http://www.politecnicos.com.br/grupos-de-extensao/.

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