FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Convênio entre USP e TSE é oportunidade de colaboração entre academia e órgão público

Pesquisadores da USP destacam que estão abertos e colaborando com membros da comunidade acadêmica para trazer novas visões sobre o tema e aprimorar ainda mais o sistema de votação brasileiro

No dia 8 de outubro, a Universidade de São Paulo e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) firmaram um convênio de cooperação técnica que possibilita e formaliza a troca de conhecimento entre os especialistas do órgão público e os pesquisadores do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (LARC) da Escola Politécnica (Poli). O acordo prevê também atividades de pesquisa e inovação em novas tecnologias que podem ser aplicadas ao sistema eletrônico de votação da Justiça Eleitoral. Os detalhes da parceria podem ser encontrados nesta matéria do TSE.

O professor da Poli e vice-coordenador do projeto, Marcos Simplício, ressalta que este acordo é uma semente de uma parceria mais ampla com a comunidade acadêmica, como uma forma de trazer os anseios, comentários e críticas dos cientistas para dentro do TSE e ajudar a discutir este tema. O docente destaca que há diversos grupos de pesquisadores que estudam a urna eletrônica há algum tempo. “O Simpósio Brasileiro de Segurança da Informação (SBSeg) promove um workshop de tecnologia eleitoral todos os anos, com especialistas que discutem questões diversas das urnas eletrônicas. Não vamos partir do zero, vamos usar este corpo de conhecimento das pessoas interessadas em colaborar”.

O professor Wilson Ruggiero, que coordena a iniciativa, explica que o projeto é sobre um tema muito relevante para o País, um tema complexo, de abordagem difícil. “Nós acreditamos que somente a nossa experiência não é suficiente. Precisamos trazer a experiência existente na comunidade brasileira de segurança da informação. É um projeto colaborativo. Nossa equipe vai colaborar com o TSE, e convidar a comunidade brasileira de segurança da informação a participar, trazendo as melhores experiências dessas pessoas”. Ruggiero conclui destacando que o projeto é aberto à maior diversidade de conhecimentos.

Foto: Nelson Jr./ASICS/TSE via Fotos Públicas
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