FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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O Grupo de Análise de Segurança (GAS), do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais (PCS) da Escola Politécnica, também analisa os riscos de tecnologias que mais dia menos dia serão implantadas no Brasil.

É o caso Sistema de Assistência de Separação Baseado em Aeronaves (Asas, na sigla em inglês). Desenvolvido pelas agências Eurocontrol e Nasa, o sistema controla automaticamente o espaçamento de tempo entre um avião e outro, na sequência de pouso. O objetivo é tornar essa operação mais rápida e segura. “Resultados preliminares da pesquisa mostram que, com o ASAS, as aeronaves podem estar seguras com um tempo de separação da ordem de um minuto”, conta.

Adiantando à outra demanda do setor, pesquisadores do GAS já começaram a realizar pesquisas para avaliar o nível de segurança do sistema de controle de tráfego aéreo por satélite. Isso porque, muito em breve, o sistema de tráfego aéreo civil no mundo passará a ser controlado por satélites e não mais por radares.

O novo sistema possibilitará ter um controle mais preciso das aeronaves, localizando-as mais rapidamente em um eventual acidente. Também solucionará o problema de interferência das rádios piratas na comunicação entre os controladores de vôos e pilotos e eliminará as chamadas regiões “escuras”, nas quais são comuns interrupções na comunicação entre pilotos e controladores de voos.

“Toda a comunicação entre os pilotos e os controladores de voos, que hoje é via rádio, será feita por dados, que serão trocados entre computadores a bordo das aeronaves e transmitidos por satélites. Mas, para isso, os computadores de bordo das aeronaves precisarão estar preparados para utilizar um protocolo de comunicação”, explica Camargo

Tanta expertise levou o GAS a atuar também no setor marítimo. Atendendo um pedido da Marinha brasileira, o Grupo foi contratado para fazer a análise de confiabilidade e segurança do primeiro submarino nuclear brasileiro. “Faremos o controle de especificação de todo o projeto em conjunto com o Centro Tecnológico da Marinha”, antecipa Camargo.

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