FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Docente foi selecionado pela Capes para assumir uma cátedra na universidade francesa, onde desenvolverá também atividades de pesquisa.

O professor Paulo de Mattos Pimenta, do Departamento de Engenharia de Estruturas e Geotécnica (PEF) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), foi selecionado por um edital da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para assumir uma cátedra na Sorbonne Universités. Pimenta desenvolverá atividades de ensino e pesquisa por um semestre, a partir de 2016.

“É uma grande honra para mim e para a Poli assumir a cátedra, especialmente porque a universidade é muito tradicional na área de Humanidades e, no entanto, selecionou uma proposta em Engenharia. É um reconhecimento da qualidade do ensino e da pesquisa desenvolvidos pela nossa Escola Politécnica”, destaca Pimenta. Ele lecionará na França a mesma disciplina que ministra na Poli, Mecânica Computacional não linear, e fará pesquisas em parceria com o professor Adnan Ibrahimbegovic, um dos mais renomados acadêmicos em Mecânica da Engenharia.

Pimenta e Ibrahimbegovic atuarão na área de Mecânica Computacional aplicada às usinas eólicas. “Nosso projeto vai investigar as formas de se fazer cálculos buscando a maior eficiência possível nos geradores”, explica. “Vamos trabalhar fatores como configuração, peso, tamanho e posição das hélices, entre outros elementos”, completa. Além de publicar artigos com os resultados das pesquisas a serem desenvolvidas por ambos, pretendem lançar em 2017 pela editora Springer um livro com o título “Nonlinear Structural Mechanics”.

Com vários prêmios, Adnan Ibrahimbegovic possui um índice-h de 47 – trata-se de um indicador internacional que atesta a quantidade e qualidade da produção acadêmica. Para ter um índice-h elevado, o pesquisador precisa publicar artigos que repercutam na comunidade científica. Cientistas agraciados com Prêmio Nobel costumam ter um índice-h acima de 40, por exemplo.

Pimenta, por sua vez, conquistou, entre outros prêmios, o Georg Forster Research Award, concedido pela prestigiada Alexander von Humboldt Foundation, da Alemanha. O prêmio é um reconhecimento pela excelência de sua produção acadêmica, com destaque para sua atuação em mecânica computacional. O docente foi o primeiro brasileiro a receber esse prêmio. 

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