FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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O Sistema de Seleção Unificada foi utilizado pela Escola pela primeira vez. Matrículas continuam nesta segunda e terça-feira.

As primeiras matrículas dos ingressantes da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foram realizadas nesta sexta-feira (03/02) na instituição. O processo continua nesta segunda e terça-feira (06 e 07/02), no mesmo local e horário:  Auditório Professor Francisco Romeu Landi, prédio da Administração da Poli, no campus Butantã da USP, em São Paulo, entre 8h30 e 16h30. A Escola ofereceu 87 vagas pelo Sisu.

Para realizar a matrícula, os calouros devem apresentar os documentos solicitados no edital da USP/Sisu, que foi divulgado pela Pró-Reitoria de Graduação da universidade: certificado de conclusão de curso do ensino médio ou histórico escolar, documento de identidade oficial e uma fotografia 3×4 datada com menos de um ano, todos em suas vias originais e com cópias. Após a apresentação desses documentos, a confirmação de ingresso do estudante é feita por meio do preenchimento e assinatura de alguns formulários.

Cada calouro recebeu um Bilhete USP provisório – cartão que permite locomoção gratuita nos ônibus que circulam na Cidade Universitária e que será substituído por um definitivo após o início das aulas. Todos os matriculados pelo Sisu deverão comparecer ao prédio da Engenharia Civil, no Butantã, no dia 14 de fevereiro, para a entrega do Cartão USP (cartão de identificação do aluno na universidade que vai substituir o provisório) e o chamado “kit bixo”, pasta com informativos a respeito da semana de recepção, mapas da USP e outras informações úteis para quem ainda não está acostumado à rotina da instituição.

Os primeiros calouros – O primeiro aprovado pelo Sisu a se matricular na Poli foi José Samuel Sozigan, de 18 anos. Ele passou em Engenharia Ambiental – e também foi aprovado em Ciências de Computação na USP São Carlos, pela Fuvest. O calouro obteve 928 pontos na prova de Matemática e suas Tecnologias, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A nota mínima exigida pela Poli para essa disciplina foi de 750 pontos. “Tive um professor de Matemática que nos incentivava muito a estudar”, lembrou ele, que fez o ensino média na escola Germinare, em São Paulo, colégio particular, mas cujos alunos são bolsistas. “Escolhi Engenharia Ambiental porque sempre gostei da área de Biológicas e de Exatas, especialmente Matemática e Física, e também porque quero ser engenheiro”, comentou. “Eu participei de uma feira de profissões e vi palestras de alunos da Poli que me chamaram a atenção. Além disso, a Poli é a referência nacional quando se trata de cursos de Engenharia”, disse.

Pedro Vinícius Cavalcanti, de 17 anos, é outro ingressante que realizou sua matrícula no primeiro dia. Ele veio de São José dos Campos, interior de São Paulo, acompanhado de seu pai, Alberto Cavalcanti, que não poupou elogios ao filho. “Ver seu filho aprovado na Poli é uma sensação ótima. Tudo o que a gente planejou teve um objetivo e não foi em vão” afirmou. Pedro era bolsista em um colégio particular da cidade, passou em Engenharia Química na Poli e agora procura um lugar para residir em São Paulo durante a graduação.

Quando questionado a respeito da importância do apoio familiar em sua preparação, Pedro não teve dúvidas. “Minha família me ajudou muito. Sempre que eu estava cansado, triste ou desanimado, eles me levavam para passear e me davam força”, comenta. Ele obteve 990 pontos na área de Matemática e Suas Tecnologias do Enem e também passou na primeira chamada da Fuvest para o mesmo curso, mas preferiu garantir sua vaga já nesta sexta-feira.

Os veteranos também marcaram presença na matrícula do Sisu. Membros da Associação de Engenharia Química da Poli (AEQ) e do Centro de Engenharia Elétrica e Computação estiveram na entrada do Prédio da Administração da Poli para recepcionar os calouros. Letícia Ferreira Cardoso Pedra, de 19 anos, e João Henrique de Lima Noronha, de 20 anos, passaram em Engenharia Química na Poli e foram os primeiros a terem os rostos pintados de azul, cor-símbolo da AEQ. Noronha é da cidade de Pouso Alegre, Minas Gerais, e já estava com os cabelos raspados. “Mas não foram os veteranos que fizeram isso. Foram meus pais que cortaram meus cabelos quando vimos que eu tinha passado”, contou, rindo. Ele também prestou Fuvest, e passou em Engenharia de Minas. “Mas era minha segunda opção, eu queria, mesmo, Engenharia Química”, afirmou.

Confira as fotos do primeiro dia da matrícula do Sisu no Flickr da Poli-USP

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