FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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As tragédias decorrentes das chuvas intensas do dia 15 de fevereiro em Petrópolis (RJ), que deixou vítimas fatais e mais de 1,1 mil pessoas desabrigadas. Em busca de soluções para evitar acidentes, um relatório da Escola Politécnica (Poli) da USP declara que pesquisadores desenvolveram um novo tipo de cobertura porosa capaz de absorver e reter as águas das chuvas, reduzindo os riscos de enchentes e enxurradas. 

A pavimentação convencional é composta de uma camada de revestimento de asfalto ou concreto impermeável, uma camada de transição e uma base de material granular, como a pedra britada. A nova técnica da Escola Politécnica é formada, basicamente, por uma primeira camada de revestimento poroso, uma camada de base que armazena temporariamente o líquido, uma manta de borracha para o isolamento da água e uma série de drenos que permitem que a água chegue mais rapidamente aos rios e córregos. Uma base de pedras de cerca de 30 centímetros retém a água por algumas horas, diminuindo ainda mais a probabilidade de inundações.

“A água infiltrada passa pelas camadas de revestimento, acumula-se na base do pavimento e sai pelos drenos, reduzindo o impacto da impermeabilização causado pela pavimentação convencional das ruas e estradas”, explica José Rodolfo Scarati Martins, professor do Departamento de Engenharia Hidráulica da Poli e um dos coordenadores do trabalho. Os experimentos indicam que a capacidade de amortecimento média do novo pavimento permeável, considerando eventos de maior e menor intensidade, é de cerca de 50%.

Leia a matéria da Agência Senado.

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