FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Baixa disposição para investir, desafio tecnológico e a desinformação de algumas empresas são fatores que dificultam o ritmo do reúso de resíduos minerários, principalmente em coprodutos de maior valor. Especialistas e pesquisadores da Escola Politécnica (Poli) da USP avaliam que existem bons projetos sendo estudados e aplicados em empresas, mas as iniciativas dependem da remoção de barreiras. 

Segundo Arthur Pinto Chaves, professor de Tratamento de Minérios, do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo (PMI) da Poli, o processamento de rejeitos está possibilitando que várias mineradoras recuperem valores perdidos face ao uso, no passado, de técnicas de beneficiamento superadas. Burocracia, falta de incentivo fiscal, normalização e mesmo desinformação ou preconceito no emprego de resíduos acabam emperrando o reúso, complementa o professor Guilherme Lenz e Silva, do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (PMT) da Poli. “Porém, as transformações agora são mais rápidas, pressionadas pela digitalização da economia e implantação de práticas de ESG (governança ambiental, social e corporativa).

Como coordenador da Unidade Embrapii TecnoGreen, que reúne pesquisadores de diversas áreas da Engenharia, o professor Jorge Alberto Soares Tenório, do Departamento de Engenharia Química da Poli, afirma que os projetos e tecnologias estão sendo desenvolvidos com o intuito de superar os desafios, inclusive sob a ótica da sustentabilidade. Segundo o professor, os fundamentos da engenharia química vêm abrindo grandes possibilidades para materiais diversos recuperados de resíduos. 

Leia a matéria da Revista Química e Derivados na íntegra.

 

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