FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Anterior à ocupação por desbravadores ocidentais, o Cerrado cobria 33% do território de São Paulo, que atualmente conta com uma expressiva devastação florestal. De acordo com o site  da entidade Rede Cerrado, criada na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (realizada no Brasil em 1992, conhecida como Eco-92 ou Rio 92), o índice caiu para 18,2% do território no início do século XX. 

Para lembrar da importância desse bioma e registrar a diversidade local, uma parceria entre ciência e música pretende auxiliar na preservação do meio ambiente da região. Inspirado pelas pesquisas do professor Linilson Padovese, coordenador do Laboratório de Acústica e Meio Ambiente (Lacmam), do Departamento de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica (Poli) da USP, o músico e jornalista Roger Marza acaba de lançar o álbum musical Vento no Cerrado (distribuição pela Tratore). O novo álbum, disponível neste link, reúne improvisações no sax alto com paisagens sonoras da Estação Ecológica de Itirapina, gravadas pelo laboratório da USP, que entre outubro de 2021 e janeiro de 2022 realizou estudos sobre o comportamento do lobo-guará na região.

O professor Linilson Padovese instalando gravador no Cerrado paulista – Foto: Arquivo Pessoal

Das sete músicas do álbum, cinco são dessa área de 2,3 mil hectares que está localizada entre os municípios de Itirapina e Brotas, interior do estado de São Paulo. “O Cerrado ocupava uma área grande em São Paulo e virou várias manchinhas. Uma delas é em Itirapina, outra está em Águas de Santa Bárbara e Assis. Até no município de São Paulo tem manchinhas de Cerrado. E a Estação Ecológica de Itirapina, assim como Assis e Águas de Santa Bárbara, dentre outras, visa a manter esse bioma, que está completamente envolvido por atividades agropecuárias”, diz Padovese.

Leia a matéria na íntegra no Jornal da USP. 

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