Sediado na USP com financiamento da empresa Shell e da Fapesp, o Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) está desenvolvendo um banco de dados sobre as emissões de gases do efeito estufa (GEES) na região amazônica. A plataforma está sendo construída com técnicas avançadas de big data para monitoramento das emissões de gases; maior compreensão de suas causas; norteamento de criação e fiscalização das políticas públicas voltadas à mitigação das emissões. Permitirá ainda acompanhar os compromissos internacionais do Brasil na redução do desmatamento e na emissão de gases de efeito estufa pelo ecossistema amazônico.
Além do apoio de diversas ONGs, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Instituto Nacional de Pesquisas na Amazônia (Inpa), o Programa LBA (Experimento de Larga Escala da Biosfera e Atmosfera da Amazônia), a Torre ATTO (Amazon Tall Tower Observatory), a Escola Politécnica (Poli) da USP e o Instituto de Física (IF) da USP são os coordenadores do projeto.
“As técnicas de big data, como Inteligência Artificial e aprendizado de máquina, serão usados para processar e analisar esta gigantesca massa de dados, desvendando os complexos relacionamentos não lineares entre os múltiplos parâmetros”, explica o coordenador da parte computacional do projeto, José Reinaldo Silva, professor do Departamento de Engenharia Mecatrônica da Poli, que acrescenta ainda que “o sistema amazônico é tão complexo e amplo que, para seu entendimento mais completo, é necessário o desenvolvimento de ferramentas computacionais avançadas, que permitam uma compreensão do comportamento não linear da interação da floresta com o sistema climático”.
Leia a matéria do Jornal da USP na íntegra.
