FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Pioneiro como Central Multiusuário, Laboratório de Caracterização Tecnológica (LCT) da USP completa 33 anos e realiza comemoração com apoiadores e amigos

A equipe do Laboratório de Caracterização Tecnológica (LCT) promoveu uma celebração aos  33 anos de sua fundação, realizada no Departamento de Engenharia de Minas e Petróleo, em homenagem à história e conquistas de todos estes anos de trabalho, no dia 16 de abril de 2024.

Estavam presentes entre as autoridades o diretor da Escola Politécnica, professor Reinaldo Giudici; a vice-diretora do Instituto de Biociências (IB), professora Debora Rejane Fior Chadi; o diretor do Instituto de Química, professor Pedro Vitoriano de Oliveira; o pró-reitor de Pesquisa, professor Paulo Alberto Nussenzveig; o pró-reitor adjunto de Inovação, professor Raul Gonzalez Lima. 

A coordenadora do laboratório, professora Carina Ulsen, foi a mestre de cerimônias e conduziu a solenidade apresentando a história do LCT e da equipe. Ela foi responsável por contextualizar as contribuições do centro de pesquisa para a sociedade e para a ciência desde sua formação, além de homenagear colaboradores que marcaram a trajetória do Laboratório.

Pioneirismo como central multiusuário

Fundado em 1991, o LCT tem como missão desenvolver conhecimento para maximizar o aproveitamento de recursos minerais e o seu uso sustentável. Desde seu primeiro ano, foi pioneiro atuando como uma central multiusuário: se orientando pelos pilares de Ensino, Pesquisa e Extensão da USP, recebe pesquisadores e estudantes de diversas áreas. 

O professor Henrique Kahn, fundador e coordenador do laboratório até 2017, foi um dos homenageados durante o evento, e ressaltou a importância do uso coletivo dos recursos. “Vários projetos multiusuários só foram possíveis porque compartilhamos os equipamentos com outras pessoas. Toda essa parceria permitiu com que o LCT chegasse onde chegou. É muito difícil encontrar essa diversidade de técnica que temos no LCT, e que continua crescendo dentro de um laboratório de universidade”. O primeiro projeto Multiusuário da FINEP foi concedido em 1991 e da Fapesp em 1996.

Além das próprias atividades, o LCT apoia diversas disciplinas de graduação e pós-graduação internas ou externas à USP. Todos os docentes e pesquisadores que desejarem utilizar sua infraestrutura podem ser atendidos. 

O que o LCT entrega para a sociedade?

“Se me perguntarem qual o grande valor do LCT – porque nós temos equipamentos, tem infraestrutura, tem tudo – mas não somos nada sem a nossa equipe. Nós somos aqueles que estamos aqui todos os dias buscando a perfeição, a melhoria contínua, sempre queremos mais”, afirma Carina. Além da equipe diretamente envolvida nas atividades cotidianas, a professora destacou o apoio dos docentes e pesquisadores incluídos em projetos de P&DI, das empresas parceiras e do apoio realizado em atividades de empreendedorismo.  

Hoje, a equipe é formada por 34 pessoas que, no período de 2017 a 2023, fizeram análise laboratorial de mais de 92 mil amostras e obtiveram um índice de satisfação de 98% em 2023. O laboratório também possui um Sistema de Gestão Laboratorial (LIMS), que realiza controle de amostras, resultados, gerenciamento pessoal e financeiro, e também conta com um Sistema de Gestão da Qualidade, pois tem  o objetivo de certificar o LCT na ISO 9001. “Temos uma abordagem diferente de laboratórios comerciais, não só entregamos os resultados, queremos entender e entregar soluções”. 

Também atenderam a 861 grupos de pesquisa e 2212 pesquisadores. E além de atuar como uma central multiusuário, a coordenadora destaca que considera muito relevante receber estagiários de nível superior de diferentes unidades e universidades – 17 de nível superior – e de nível técnico – 14 de nível técnico, os quais normalmente têm sua primeira experiência profissional no laboratório. Desta forma, contribui na formação técnica e profissional de alunos que se encaminharão para o mercado de trabalho. 

No encerramento, Carina traz uma perspectiva do futuro. “Tem gente que fala que o LCT não para, está sempre fazendo obras. Eu vou encarar isso como positivo, como um sinal do nosso dinamismo, transformação da nossa busca recorrente por melhorias e avanços”.

Este ano, o Laboratório reformou uma sala de preparação de amostras de microscopia e difração de raios X; irá instalar uma tomografia computadorizada para análise de amostras de grande porte (como concreto e rochas de até 2 m) e tem aprovado um projeto FAPESP multiusuário de grande porte para aquisição de um microscópio de triplo feixe (plasma FIB com feixe laser). 

PoliPlugs: Aluno da Poli-USP cria startup para atender demanda da indústria do Pré-Sal

https://www.poli.usp.br/divulgacao-startups/empresas-filhas-da-escola-politecnica-da-usp/18289-poliplugs-aluno-da-poli-usp-cria-startup-para-atender-demanda-da-industria-do-pre-sal.html

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