FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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A Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (Antac) e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em parceria com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), estão realizando uma série de oficinas para discutir os principais desafios em inovação no setor da construção civil. “O objetivo é fornecer diretrizes e metas para a definição de políticas públicas que possam estimular a inovação no setor e que levem à formulação de uma política de ciência, tecnologia e inovação para a construção”, afirma o coordenador das oficinas, o prof.  Francisco Ferreira Cardoso, do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Poli.

Segundo ele, o setor da construção  civil sempre debateu os gargalos e os desafios para seu desenvolvimento. Faltava, no entanto, uma discussão mais ampla que contemplasse as políticas públicas em inovação. “Um estudo da CBIC mostrou que o setor inova muito pouco diante dos desafios de aumentar a produtividade de forma mais sustentável; e que há um abismo entre o setor produtivo e a academia”, conta Cardoso.            Assim, surgiu a proposta das oficinas.

“Cada uma é focada em um tema, sobre o qual são definidas as áreas prioritárias, os projetos e programas que podem ser desenvolvidos para estimular a inovação, as barreiras e os investimentos necessários”, explica Cardoso. As oficinas contam com a participação de representantes da academia, do setor produtivo e de órgãos do governo ligados direta ou indiretamente ao setor. Foram programadas cinco oficinas, cada uma buscando uma representatividade regional.

A primeira foi realizada, no dia 4 de outubro, em Brasília, e teve como tema “Sistemas e Processos Construtivos e Gestão da Produção”. A seguinte ocorreu no SindusCon, em São Paulo, no dia 24  do mesmo mês, e foi focada em “Materiais e Componentes da Construção”. No dia 30 de novembro, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, outra oficina abordará questões relacionadas à “Água, Energia e Conforto”. As demais serão realizadas no primeiro semestre de 2012, ainda sem data definida, com os seguintes temas: “Cidades” e “Projeto, Uso e Operação”.

Segundo Cardoso, depois de concluídas as oficinas, será elaborado um documento com as propostas das entidades para ser encaminhado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e para as fundações estaduais de amparo à pesquisa, com proposta de política de ciência, tecnologia e inovação para a construção. “Nosso intuito é que haja um estreitamento nas relações entre a academia e o setor produtivo, de forma os investimentos em pesquisa e desenvolvimento de ambos os lados sejam complementares, e um direcionamento de ações de fomento de órgão como a Finep, o CNPq, a Capes e as FAPs”, finaliza.

 

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