No dia 10 de dezembro de 2013, os estudantes formandos em Engenharia da Computação da Escola Politécnica da USP fizeram a defesa de seus trabalhos de formatura, organizada pelos professores Paulo Cugnasca, João Batista Camargo Júnior e André Riyuiti Hirakawa, que compõem a coordenação dos projetos de formatura. Segundo a coordenação, este evento é importante para que os alunos exercitem sua capacidade de transmitir suas ideias a demais pessoas, como docentes, colegas da Poli e também pessoas de fora da comunidade universitária. “Vale ressaltar que também diversos desses projetos têm potencial para um futuro empreendedorismo. Várias empresas foram convidadas para a feira por intermédio do professor Jorge Risco, que é o responsável pelo setor de estágio. Inclusive algum empresário pode comprar uma ideia e bancar o investimento”, explica o professor do PCS, Camargo Júnior.
No geral, os professores ficaram bastante satisfeitos com os projetos e também com os alunos. “Os estudantes da Poli são muito dedicados, assim como possuem muita liberdade para escolher aquilo que querem fazer e também são muito empreendedores. Orientei três trabalhos e amei!”, disse a professora Lucia Filgueiras. “Os projetos estão muito bons, percebemos a dedicação dos alunos”, acrescentou o professor Jorge Rady. “O essencial para qualquer apresentação é ter domínio do tema escolhido e eles mostraram isso”, elogiaram.
Os alunos também fizeram elogios aos professores e orientadores. Davi Kwsa, intercambista vindo da Itália que vai se formar em um sistema de duplo diploma, destacou que a grande diferença é que no Brasil os docentes acreditam no estudante, muito diferente de suas experiências passadas na Itália. “Os professores aqui se importam com os alunos, eles confiam em sua capacidade e lhes incentivam. Na Itália, é ao contrário”, disse.
Mas o que os alunos mais reclamaram quanto ao Trabalho de Conclusão de Curso não foram os contra-tempos e nem a dificuldade em se elaborar certos temas e sim a falta de tempo. “Gostaria de ter dedicado mais tempo ao trabalho de formatura”, comentou o formando Adriano Oliveira. “Gastei mais horas fazendo o trabalho sobre compiladores do que o meu projeto de TCC”, acrescentou. Augusto Almeida, também aluno, concordou: “A maior dificuldade que encontrei foi de gerenciar o tempo que eu não tinha, a carga de informações é muito grande. Não é um curso exatamente teórico”. No final do dia, o sentimento geral era de dever cumprido. “A sensação é maravilhosa, acabar a Poli é uma realização tremenda! Apesar de algumas dificuldades, tenho orgulho de estar me formando nesta escola”, disse Ricardo Dall’Olio.
Entre os projetos mais interessantes apresentados podemos destacar “Desenvolvimento de eye-trackers para aplicações em leitura”, “Sistema de Assinatura Digital para Dispositivos Móveis”, “Conserta.ae – Uma plataforma para relatos de problemas na cidade”, “Ferramenta Online de BI para análise de indicadores de desempenho focados em CRM para ecommerce”, “Egooble – Sistema de Geolocalização de Produtos para Plataformas Móveis” e “Uso de Técnicas de Coordenação entre Agentes para Operações de Resgate em Ambientes de Desastre Urbano”.
Com informações da Jornalismo Júnior (ECA/USP), por Isabelle Almeida
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