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Poli Recicla inova ao receber outras unidades da USP para apresentar a sua gestão de resíduos e a importância do descarte correto

No ano de 2013, segundo dados do Poli Recicla, foram investidos mais de R$ 30 mil em ações que promoveram a gestão de resíduos produzidos pela Escola Politécnica da USP.  O descarte adequado de lâmpadas fluorescentes, pilhas e outros detritos foram algumas das atividades realizadas com essa verba.

O Poli Recicla existe desde 2006, e tem como objetivo incorporar à administração da Poli/USP a gerência sustentável dos resíduos e estimular a comunidade a participar deste processo, de modo a trocar conhecimentos com os públicos interno e externo. Segundo Welson Barbosa, gestor de resíduos do programa, “nosso carro chefe é a gestão de lâmpadas, pois levamos os eletricistas que trabalham conosco para as empresas que realizam essa descontaminação, fazendo com que eles aprendam na prática como ocorre a contaminação e, também, como é feita a lâmpada que eles trabalham”.

No caso das lâmpadas fluorescentes, a descontaminação ocorre devido à presença de resíduos perigosos, como o mercúrio que é retirado e pode ser usado novamente em outros processos. Os bocais de alumínio e o vidro também são reutilizados. “No final, todos os materiais juntos não se tornarão uma lâmpada, por isso não se pode afirmar que acontece a reciclagem, mas sim o reuso do material e a descontaminação”, afirma Barbosa. 

O papel do Poli Recicla também se estende no diálogo entre as outras instituições da USP, e no intercâmbio de informação a respeito das políticas implantadas na Escola, que renderam, no ano passado, uma menção honrosa no 3º Simpósio Aprender com Cultura e Extensão, organizado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP. 

Para este ano, a equipe do Poli Recicla iniciou o atendimento a outras unidades, através do Programa Aprendendo da Prática (PAP), da Superintendência de Gestão Ambiental da USP, para realizar de modo mais eficiente o debate acerca de ações sustentáveis no descarte de resíduos. Iniciou-se também um sistema de intercomunicação entre os laboratórios da Escola Politécnica da USP, de modo a cadastrar os resíduos gerados na instituição para reaproveitá-los por outros laboratórios que passam utilizá-los em suas pesquisas.