FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Escola Politécnica da USP liderou as negociações para a parceria com a maior escola de Engenharia dos Estados Unidos.

A Universidade de São Paulo (USP), no último dia 16, assinou um protocolo de intenções com o Georgia Tech, a maior instituição de ensino em Engenharia dos Estados Unidos e uma das mais renomadas em pesquisa no mundo. O processo para estabelecimento do acordo foi encabeçado pela Escola Politécnica (Poli) da USP e envolve, inicialmente, colaboração em ensino de graduação, de pós-graduação e em pesquisa nas áreas de Engenharia Civil, Mecatrônica e Materiais, mas a expectativa é de que a cooperação avance para outras áreas, como Engenharia de Computação, dentre outras. O protocolo deve se desdobrar em convênios de cooperação entre o Georgia Tech e a Poli e também com a Escola de Engenharia de São Carlos da USP.

“Nós temos muitas conexões com alguns parceiros da USP e queremos tornar isso institucional. A USP se destaca nas Engenharias e, por isso, é um parceiro natural para nós no Brasil”, apontou Yves Berthelot, Vice-Reitor para Iniciativas Internacionais e presidente do Georgia Tech-Lorraine, campus do Georgia Tech dedicado a suas relações internacionais. Segundo ele, Engenharia e Tecnologia, em geral, além de Computação e Arquitetura são área de interesse para o Georgia Tech estabelecer parcerias com a USP.

“Vamos começar com a colaboração já existente em Engenharia Civil. Materiais e Mecatrônica, mas pretendemos ampliar para muitas outras áreas”, afirmou Berthelot. Ele esteve na USP acompanhado por Reginald Desroches, School Chair e professor da Escola de Engenharia Civil e Ambiental do Georgia Tech, e Glaucio Paulino, renomado professor e pesquisador brasileiro, atualmente docente da mesma instituição.

Segundo o professor Vahan Agopyan, Vice-Reitor da USP, a Universidade se preocupa em manter relacionamentos internacionais fortes. “Para nós, essa é uma forma de avaliar e de desenvolvermos novos padrões de qualidade dentro da Universidade”, disse. “O Georgia Tech é uma instituição de renome internacional, principalmente nas áreas das Engenharias e Ciências Exatas, e será um parceiro muito importante para nós”, ressaltou.

De acordo com a diretora em exercício da Poli, Liedi Bariani Bernucci, o protocolo prevê a mobilidade bilateral de alunos de graduação e de pós-graduação, de pesquisadores e de docentes – do Brasil para os Estados Unidos e vice-versa –, e também a realização conjunta de projetos de pesquisa. A Poli já tem projetos em cooperação com a instituição dos Estados Unidos, mas a formalização da parceria por meio do protocolo de intenções é importante para viabilizar o aumento da cooperação. “A formalização tornará mais fácil, por exemplo, a busca por apoio de agências de fomento aos projetos de pesquisa e para mobilidade”, comentou.

O potencial de parceria entre as universidades norte-americana e brasileira ganhou impulso com o professor Glaucio Paulino, brasileiro que mora nos Estados Unidos há muitos anos e que há cinco meses está trabalhando no Georgia Tech. O professor Emilio Carlos Nelli Silva, chefe do Departamento de Engenharia Mecatrônica da Poli (PMR), encabeçou a articulação que culminou com a assinatura do protocolo. Outro docente que deu apoio para a iniciativa se concretizar foi o professor José Reinaldo Silva, que também é professor do PMR, departamento da Poli que já colabora com o Georgia Tech.

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