FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Lucas Meirelles do Prado, estudante de Engenharia Mecatrônica, está fazendo programa de duplo diploma na Escola de Engenharia de Minas de Nancy

O aluno de graduação do curso de Engenharia Mecatrônica da Escola Politécnica da USP Lucas Meirelles do Prado, que está desenvolvendo um programa de duplo diploma na Escola de Engenharia de Minas de Nancy, em Nancy, na França, acaba de ser premiado pela Mines Nancy Alumni, a Associação dos Antigos Alunos da Escola francesa, que, entre outras ações, financia atividades de ensino e pesquisa e faz doações para a entidade de ensino.

A iniciativa da Mines Nancy Alumni tem por objetivo premiar os melhores alunos estrangeiros e incentivá-los a crescer mais e aumentar os vínculos com a Escola. Prado receberá um valor em dinheiro, reconhecimento obtido devido aos excelentes resultados que tem obtido no curso, segundo a instituição francesa.

Prado está estudando na França há um ano e deve retornar ao Brasil em julho de 2016. “Curso Engenharia de Sistemas de Produção e de Ajuda a Decisão. Não é o mesmo curso que faço na Poli, e nem precisa ser, uma vez que a Engenharia é pensada de outro jeito por aqui. A ideia é ser o mais pluridisciplinar possível para conseguir ser um inovador e integrar times variados”, diz.

Ele conseguiu estudar na França depois de ser aprovado no sistema de seleção de alunos de graduação interessados em obter um duplo diploma. O programa de duplo diploma consiste em alunos da Escola Politécnica realizarem parte de seus estudos em uma instituição parceira do exterior, recebendo, ao se formarem, o diploma da Escola Politécnica e o diploma da escola estrangeira que cursou; de forma recíproca, os alunos dessas instituições do exterior estudam na Escola Politécnica e recebem os diplomas de ambas as instituições. A Escola Politécnica possui programas de duplo diploma com escolas da França, Alemanha, Itália, Portugal, Espanha e Peru. Em junho deste ano a Poli comemorou a concessão do milésimo duplo diploma.

O professor Henrique Lindenberg Neto, presidente da Comissão de Relações Internacionais da Poli (CRInt-Poli), parabeniza Lucas pelo prêmio de excelência que recebeu por ter sido o melhor entre os 35 alunos estrangeiros de sua turma na Mines de Nancy. “Seu prêmio deixa a Escola Politécnica muito orgulhosa, pois ele é um importantíssimo atestado da alta qualidade dos nossos alunos. Foi exatamente a excelência dos alunos da Poli que deu origem aos nossos programas internacionais”, ressalta.

No final da década de 1990, a CAPES criou o Programa de Graduação Sanduíche no Exterior, e vários alunos da Poli participaram da iniciativa, tendo estudado por um ano em escolas da França, Alemanha e Estados Unidos. “Muito bem impressionados com a qualidade dos alunos da Escola Politécnica que receberam em suas escolas, em 2000, uma delegação das Escolas Centrais da França visitou a Poli para propor o estabelecimento de um programa de duplo diploma com eles”, lembra Lindenberg Neto. “Esse foi o início da internacionalização da Escola Politécnica e do programa de duplo diploma entre a Poli e as Escolas Centrais. Assinado em dezembro de 2000, foi o primeiro programa de duplo diploma da história da USP”, prossegue.

Segundo Regina Aparecida do Nascimento, Chefe do Serviço de Relações Internacionais da Poli (SVREInt), em 2015 serão enviados mais 102 alunos para o exterior em intercâmbio de duplo diploma. Para se inscrever no programa e participar do processo de seleção, é preciso ficar atento à Intranet da Poli, pois é por ela que os editais são divulgados.

“Temos muito orgulho por perceber que os procedimentos administrativos por nós elaborados funcionam, possibilitando que os nossos alunos revelem no exterior não somente sua excelência acadêmica, mas também o alto nível de ensino oferecido pela Poli”, afirma Regina, ao falar sobre o prêmio conquistado por Lucas na Escola de Engenharia de Minas de Nancy.

Segundo ela, as ações da Escola Politécnica resultaram numa ampliação de mais de 50% no ano de 2014 nas atividades de internacionalização relacionadas a intercâmbio de alunos da Poli e de instituições estrangeiras. Aumentou também a procura por parte das instituições de ensino superior internacionais, interessadas em estabelecer parcerias com a Poli. “Recebíamos, por exemplo, uma média de 18 visitas ao ano, e saltamos para mais de 80 visitas no ano passado”, destaca. “Tudo isso é consequência de termos uma equipe eficiente, com profissionais de formação em nível superior em diversas áreas, o que nos confere credibilidade”, finaliza.

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