FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Professor da Universidade de Algarve, de Portugal, mostrará na Poli como construir um forno que usa a radiação solar como fonte de energia

Usando superfícies espelhadas que possam refletir os raios do Sol, caixa de papelão, placas de madeira e outros materiais, é possível construir um forno solar de baixo custo, uma opção para quem mora em regiões nas quais o fornecimento de energia é difícil, e até para quem quer ter uma cozinha “ecológica” no quintal de sua casa nas cidades. Para mostrar como construir esse forno, a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) e a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) promovem no dia 21 de setembro, no campus da universidade, em São Paulo, o “Encontro de Cozinha Solar à Brava”.

O professor Celestino Rodrigues Ruivo, do Instituto Superior de Engenharia da Universidade de Algarve, de Portugal, está vindo ao Brasil para participar do evento e fará uma palestra sobre as potencialidades da cozinha solar. Ele também mostrará como construir a cozinha solar de baixo custo. Se o tempo estiver ensolarado, o forno montado no Encontro será usado para cozinhar um bolo, de modo a ser feita uma demonstração prática do seu funcionamento. “Esperamos que essa iniciativa seja um pontapé inicial para que a Poli comece a desenvolver projetos nessa linha”, destaca o professor Alberto Hernandez Neto, do Departamento de Engenharia Mecânica da Poli, que está à frente da organização do Encontro.

A cozinha solar já é conhecida há muitas décadas, mas ainda é utilizada por um número reduzido de pessoas. “Temos uma empresa paulista que produz forno solar, mas nossa ideia com o Encontro é mostrar uma tecnologia de baixo custo, que pode ser usada de forma complementar ao forno convencional, e que está alinhada à necessidade”, explica Hernandez.

No forno solar “caseiro”, é possível preparar bolos e outros alimentos. “Mas não é uma tecnologia que substitui o forno, ela atua de forma complementar. Primeiro porque seu funcionamento depende de termos a radiação solar adequada, o que não acontece em dias nublados e chuvosos, e depois porque o tempo de preparo no forno solar é um pouco maior do que o do forno. Contudo, é importante lembrar que há fornos solares com potência elevada, que conseguem cozinhar a comida tão rapidamente como nos processos de cocção a gás ou com eletricidade”, comenta.

“A tecnologia é pouco difundida, mas pode ser uma alternativa complementar interessante e sustentável para regiões mais remotas, como aquelas que usam diesel para ter energia, a exemplo do que ocorre no interior do Brasil, ou para quem não tem acesso à rede elétrica”, conclui.

A participação no Encontro é gratuita, é preciso fazer inscrição prévia até o dia 14 de setembro. O formulário e mais informações sobre o evento estão disponíveis no endereço http://sites.poli.usp.br/org/informativos/agosto2015/24-ECOSOL21Set2015.pdf.

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