FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Cinco escolas e 22 estudantes integraram o programa em 2015 e receberam os certificados de participação

Foi realizada ontem (1/12), nas dependências da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), a cerimônia de entrega dos certificados para os 22 estudantes, de cinco escolas do ensino médio, que participaram da edição 2015 do Programa de Pré-Iniciação Científica. Criado a partir das experiências bem sucedidas na participação no programa da Pró-Reitoria de Pesquisa da USP, o Pré-IC na Poli foi criado buscando desenvolver uma metodologia própria, com o objetivo de despertar e incentivar o interesse pela pesquisa científica entre os estudantes da rede pública de ensino. Para tanto, durante 10 meses, os alunos fazem aulas teóricas e práticas em laboratório com vistas ao desenvolvimento de um projeto científico.

Esse formato específico da Poli-USP, já em seu terceiro ano, conta com o patrocínio da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE) desde o final de 2013. Para a cerimônia da turma de 2015, estiveram presentes o diretor da Poli, José Roberto Castilho Piqueira; por parte da FDTE, Sandra Azevedo Monteiro; e os orientadores dos estudantes: Diolino José dos Santos Filho, professor do Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos; Mércia Maria Semensato Bottura de Barros, Cheng Liang Yee e Fabiano Rogério Corrêa, do Departamento de Engenharia de Construção Civil; e Edvaldo Simões da Fonseca Junior, do Departamento de Engenharia de Transportes (PTR).

                O professor Santos Filho destacou a importância das bases do programa, citando a aplicação do método científico, o raciocínio com visão sistêmica, o aprendizado por meio da realização de projetos e o trabalho em equipe. Ele elogiou o amadurecimento dos alunos envolvidos no programa. “Hoje, vocês são agentes multiplicadores, capazes de promover a formação de células de conhecimento dentro da escola onde estudam”, disse ele.

Conquista para a vida – Na cerimônia, os alunos, divididos em quatro grupos, fizeram a apresentação dos seus trabalhos. Mais do que projetos, eles levarão na bagagem uma experiência de empoderamento. “Percebemos claramente a evolução dos alunos e o quanto o programa fez diferença nesse processo”, afirmou a coordenadora de ensino de uma das escolas participantes, Verônica Nascimento. “Eles entraram com muito medo e agora se mostram mais preparados para enfrentar as dificuldades que enfrentarão ao longo da vida”, concluiu.

Para Douglas Martins Nunes, estudante de uma escola de Diadema, uma das mudanças foi estar mais apto a trabalhar em equipe, especialmente por ter percebido a importância de opiniões divergentes no desenvolvimento de um projeto. “Gostaria de destacar quanto o projeto mudou as nossas vidas ao permitir um contato com o mundo acadêmico por meio da universidade”, disse.

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