FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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A diretoria da Escola Politécnica da USP tem adotado, desde junho deste ano, medidas para controlar o acesso aos seus prédios. O objetivo, como explica o diretor, professor José Roberto Castilho Piqueira, é diminuir os roubos e furtos que vinham acontecendo nos prédios. Já é necessário se identificar para entrar nos prédios da administração, da Engenharia Mecânica e da Engenharia Civil, e a Engenharia Elétrica passa a adotar a medida a partir de 11 de janeiro de 2016. A administração dos outros prédios – Biênio, Engenharia Metalúrgica, Engenharia de Minas e Engenharia de Produção – está estudando a melhor maneira de implementar o controle, em conjunto com os setores responsáveis.

A vice-diretora da Escola, professora Liedi Légi Bariani Bernucci, explica que a maior parte dos prédios públicos possui controle de acesso na atualidade. “O controle da entrada aos prédios é bom para todos. Estamos expostos a ocorrências indesejadas e a riscos inúteis se não tivermos controle de acesso. A segurança é bem treinada e cordial, e não há hostilidade.  O que há é controle”. Segundo a assistente administrativa da Poli-USP, Kátia Ferlin, que coordena os serviços de segurança da Escola, trata-se de uma mudança de cultura e, como tal, demandará tempo e esforço individual de cada um para que o objetivo seja alcançado e os frutos sejam colhidos, ou seja, que todos tenham tranquilidade para trabalhar e/ou estudar. Qualquer informação adicional, bem como auxílio na implantação de medidas de segurança, pode ser obtida com o setor pelo e-mail atad@poli.usp.br.

O primeiro prédio a adotar o controle de acesso foi o da Engenharia Mecânica, em julho deste ano. Observando um número crescente de furtos e até mesmo roubos, a comissão administrativa do espaço optou por exigir a identificação das pessoas que acessassem o prédio com carteirinha USP ou outro documento, até que um sistema permanente de catracas fosse implementado. “Tínhamos uma média de 2 a 3 ocorrências de furto no prédio por mês, além de um fato grave que um dos alunos foi sequestrado na sala de aula. Além disso, os alunos passaram a ser assaltados fora do prédio e temíamos que isso passasse a ocorrer dentro do prédio. Assim, precisávamos de uma solução de controle de acesso para o prédio como já é feito em prédios comerciais em geral”, conta o professor Emílio Carlos Nelli Silva, que completa: “o número de ocorrências caiu pra zero desde julho pra cá. Portanto, o resultado foi excelente”.

O professor Alexandre Nicolaos Simos, que atualmente preside a comissão, ressalta que ficou clara a diminuição das ocorrências. “Nós consultamos os alunos por meio de seus representantes, que fizeram uma pesquisa, e não houve rejeição à proposta”.  Hoje, o acesso ao prédio é controlado por seguranças que conferem a identificação dos frequentadores, e o projeto das catracas está pronto e será licitado.

O sucesso na implementação do prédio da Engenharia Mecânica fez com que a medida fosse adotada também no prédio da Administração da Escola, onde ficam todos os setores administrativos, financeiros e acadêmicos, e no prédio da Engenharia Civil, Edifício Paula Souza, que também adotaram as mesmas medidas em outubro deste ano.

O professor Silvio Ikuyo Nabeta, que preside a comissão administrativa do prédio da engenharia elétrica explica que o controle de acesso também será implementado para coibir os furtos que vinham ocorrendo nas salas. “Em 2014, dois projetores instalados em salas de aula foram furtados. Além dos projetores, chegou ao conhecimento da comissão que laptops, tablets e outros bens pessoais, de docentes, funcionários e alunos, foram também furtados”. O professor conta que o furto dos projetores resultou em duas sindicâncias, nas quais foi recomendado o controle de acesso aos prédios. “Desde então, a ideia de se implementar o controle de acesso começou a ser discutida mais intensamente, e a decisão final foi impulsionada pela experiência positiva implementada nos prédios da grande área Mecânica”.

Além do controle de acesso, foi fechado o portão da parte dos fundos da Engenharia Elétrica, de maneira que o acesso aos prédios é realizado apenas pela entrada principal, e foram instalados sensores de movimentos nos projetores, que são ligados a uma central de alarme. Para que os usuários se habituem ao controle de acesso, houve uma mudança na organização do hall de entrada do prédio, com a mudança do balcão de recepção e a colocação de cones para indicar o local de passagem. “Nessa primeira fase, não há o controle de acesso. A ideia é introduzir as mudanças gradualmente para as pessoas irem se acostumando”, explica o professor Nabeta. O controle de acesso será efetivamente aplicado no dia 11 de janeiro de 2016, como explica esta circular. As dúvidas sobre o processo no prédio da Engenharia Elétrica podem ser encaminhadas para o e-mail caeel@poli.usp.br

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