FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Trata-se do 1° Prêmio Cátedra Abertis-USP de Gestão de Infraestruturas de Transportes, patrocinado pela Arteris/Abertis.

A cerimônia de premiação do 1° Prêmio Cátedra Abertis-USP de Gestão de Infraestruturas de Transportes foi realizada hoje (1/7), nas dependências da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). O prêmio, que visa o reconhecimento de qualidade do trabalho acadêmico na área de gestão da infraestrutura rodoviária, é o objetivo de uma cátedra instituída na Poli a partir de um acordo com a concessionária Arteris. Por esse acordo, a Poli passou a integrar a rede global de cátedras da Abertis (acionista da Arteris), presentes também na Espanha, França, Porto Rico e Chile.

Em sua primeira edição, concorreram ao prêmio 32 pesquisas realizadas por estudantes universitários, em âmbito nacional. A melhor tese de doutorado recebeu 10.000 Euros como prêmio e a melhor dissertação de mestrado, 4.000 Euros (Veja abaixo descrição). Os melhores trabalhos, convocados pelas cátedras Abertis em diferentes países, participarão ainda do Prêmio Internacional Abertis de Gestão de infraestruturas de Transportes, que será entregue em outubro.

Na cerimônia, estiveram presentes: a vice-diretora da Poli, Liedi Bernucci; David Díaz, CEO da Arteris; Josep Mirmi, chefe de Relações Internacionais da Abertis; e André Steagall Gertsenchtein, diretor superintendente da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE). O diretor da Poli, José Roberto Castilho Piqueira, foi representado pelo professor Antonio Mauro Saraiva, do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais.    

“Na Arteris, trabalhamos para contribuir com o desenvolvimento da infraestrutura e da segurança nas estradas”, disse David Díaz. “O prêmio é um reconhecimento do esforço e da dedicação dos pesquisadores que trazem inovações neste sentido”, acrescentou. Em sua avaliação, apesar de o Brasil ser a sétima economia mundial, sua infraestrutura está muito longo de um padrão ideal. “É por isso que apoiamos este tipo de iniciativa”, disse.

A professora Liedi Bernucci, que dirige a cátedra no Brasil, ressaltou a importância deste tipo de parceria, entre a academia e a iniciativa privada, para o desenvolvimento do setor. Ela também elogiou a qualidade das pesquisas, considerando-as de nível internacional. “Passamos dois dias avaliando as pesquisas e não foi uma escolha fácil, tamanha a qualidade dos trabalhos”, ressaltou. As pesquisas, segundo ela, foram avaliadas por especialistas da academia e da Arteris.

Melhor tese de doutorado:

De autoria de Luis Augusto Manfré, orientado pelo prof. José Alberto Quintanilha da Escola Politécnica da USP, a pesquisa resultou em uma metodologia para identificar e mapear áreas de deslizamentos às margens de rodovias, utilizando imagens de sensoriamento remoto.

Melhor dissertação de mestrado:

De autoria de Reuber Arrais Freire, orientado pela professora Verônica Castelo Branco, da Universidade Federal do Ceará, a pesquisa inovou na caracterização de danos em asfalto por fadiga.

Menção honrosa de doutorado:

De autoria de José Elievam Bessa Júnior, orientado pelo professor José Reynaldo Anselmo Setti, da Escola de Engenharia de São Carlos da USP, a pesquisa propõe medidas de desempenho para avaliação da qualidade de serviço em rodovias de pista simples no Brasil.

Menção honrosa de mestrado:

De autoria de Miguel Andres Castilho Rangel, orientado pela professora Ana Paula Camargo Larocca, da Escola de Engenharia de São Carlos da USP, a pesquisa faz uma análise de percepção dos motoristas sobre a sinalização vertical em uma estrada, utilizando ambientes simulados de direção.

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