FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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José Roberto Castilho Piqueira participou do primeiro de cinco seminários que celebram os 50 anos da Fundação Vanzolini.

O trabalho das fundações de apoio como a Vanzolini é fundamental para que a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo tenha uma visão que ultrapassa os muros da universidade e interaja com a sociedade. A afirmação é do diretor da Poli-USP, professor José Roberto Castilho Piqueira, que participou nesta terça-feira (07/03) do primeiro de uma série de cinco seminários que estão sendo realizados pela Fundação Vanzolini, como celebração de seus 50 anos de existência. O seminário “O Papel da Fundação Vanzolini na Relação Universidade-Empresa” foi realizado no auditório do Departamento de Engenharia de Produção da Escola, no campus do Butantã, em São Paulo.

Também integraram a mesa o vice-reitor da USP e também docente da Poli, Vahan Agopyan, representando o reitor da universidade, professor Marco Antônio Zago; o presidente da Diretoria Executiva da Fundação Vanzolini, João Amato Neto; o chefe do Departamento de Engenharia de Produção, professor Fernando Laurindo; e Airton Grazzioli, curador das Fundações no âmbito do Ministério Público. A vice-diretora da Poli-USP, professora Liedi Legi Bariani Bernucci, esteve na plateia, assistindo o seminário.

“A Poli é uma Escola de Engenheira pública, gratuita e de alto nível, e, sendo assim, precisa de recursos, mas o que recebemos do governo do Estado é insuficiente para mantermos o nível”, afirmou Piqueira. “Nesse sentido temos a contribuição fundamental da Vanzolini e de duas outra fundações a nós associadas [a Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica – FCTH e a Fundação de Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia – FDTE] para a manutenção desse ensino gratuito e de alto nível”, completou.

Os patrimônios da Escola – O diretor da Poli destacou a importância da Vanzolini e demais fundações para a manutenção do que ele define como os três grandes patrimônios da Escola – o físico, o intelectual e o moral. “Sem a ajuda das fundações, nosso patrimônio físico não estaria nas condições aceitáveis que temos hoje. A Poli conseguiu atravessar esse período de desequilíbrio financeiro da universidade sem sofrer grandes consequências porque ela sempre pôde contar com recursos de projetos, de trabalhos de seus professores e da interação com as fundações. Essa contribuição é preciosa”, disse.

Segundo ele, as fundações também são essenciais no apoio à manutenção do patrimônio intelectual, representado pelos professores, alunos e funcionários da Poli. “Os professores da Vanzolini trabalham, efetivamente, com agentes do mercado, com a sociedade e, portanto, trazem para dentro da nossa Escola uma visão muito importante do mundo externo”, pontuou. “A Fundação Vanzolini nos ajuda sobremaneira a interagir com a sociedade e faz algo que é fundamental, o compartilhamento do conhecimento aqui desenvolvido com a sociedade”, prosseguiu.

Por fim, Piqueira falou no patrimônio moral, que é expresso no reconhecimento do mercado e da sociedade, de forma geral, de que a Poli forma os melhores profissionais no campo da Engenharia. “Por causa dele, preenchemos todas as vagas no Sisu, apesar de termos colocado uma nota de corte altíssima e muitos terem dito que não conseguiríamos completar as vagas”, exemplificou. “Esse patrimônio moral é muito importante para todos nós e tem sido reforçado e resguardado pelo bom trabalho da Fundação Vanzolini”, comentou. Ele encerrou sua participação no seminário agradecendo a todos os que trabalharam e trabalham na Fundação Vanzolini e colaboram para que ela ofereça um suporte de valor inestimável para a Poli.

Confira aqui mais detalhes sobre o ciclo de Seminários da Fundação Vanzolini “5 Temas em Debate para os Próximos 50 Anos”. 

(Janaína Simões)

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