FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Treinamento prático para a competição foi realizado na Poli-USP

Pelo segundo ano consecutivo, a equipe brasileira que participa da Olimpíada Internacional de Física melhorou seu desempenho, trazendo três medalhas de ouro e duas de bronze da competição realizada na Indonésia. Em 2016, os brasileiros trouxeram uma medalha de ouro, uma de prata e três de bronze. Neste ano de 2017, eles melhoraram novamente a marca obtida pelo Brasil desde sua primeira participação, em 2000.

A International Physics Olympiad (IPhO) é uma competição anual entre estudantes de ensino médio, na qual podem participar 5 representantes de cada país. A 48ª edição, realizada em julho de 2017 na cidade de Yogyakarta, contou com a participação de 420 estudantes de 88 países.

O treinamento e seleção da equipe brasileira é feito pelo Comitê de Seleção Olímpica Internacional da Sociedade Brasileira de Física, coordenado pelo professor Munemasa Machida, do Instituto de Física da Unicamp, do qual também faz parte o diretor da Escola Politécnica, professor José Roberto Castilho Piqueira.

No último ano, a Escola Politécnica da USP participou apenas do treinamento após a seleção dos alunos. O professor Antonio Carlos Seabra, do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da Poli-USP, conta que neste ano a Poli participou também da prova de classificação, com intensa participação dos professores Magno Teófilo Madeira da Silva e Roberto Koji Onmori,e dos técnicos de laboratório Silvano Aparecido Bergamo e Adriano de Souza do Santos, que colaboraram com a elaboração das provas e treinamentos experimentais.

“Os responsáveis pela preparação dos estudantes pediu o apoio da Poli por que havia uma carência de atividades de preparação envolvendo experimentos com circuitos elétricos e eletrônicos”, conta Seabra. A coordenação buscou o apoio da Poli para o treinamento prático, uma vez que os estudantes tem uma base teórica de nível medalhista, porém uma deficiência no traquejo experimental. “A Poli veio justamente contribuir nesse traquejo experimental e, pelos resultados que estão sendo divulgados, a participação da Escola na preparação sem dúvida alguma colaborou para o desempenho no IPO2017”, comemora Seabra, e finaliza: “Para a Poli é muito importante que estudantes talentosos do ensino médio conheçam a Escola e considerem optar por engenharia no vestibular”.

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