FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

Quatro grupos apresentaram aos convidados o que desenvolveram durante o último módulo do programa em 2017

A montagem de uma impressora 3D, a escolha de materiais mais adequados para produção de uma ponte, a proposição de um circuito que detecta quatro tipos de bactérias no ambiente e de robôs para competições de robótica foram os projetos desenvolvidos durante o último módulo do curso de Pré-Iniciação Científica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), uma iniciativa apoiada pela Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE). Eles foram apresentados durante a cerimônia de encerramento da turma de 2017, que aconteceu no dia 1 de dezembro, na Poli.

O programa tem a duração de dez meses. Nele, alunos do Ensino Médio de oito escolas públicas e duas particulares são divididos em quatro grupos e cursam quatro módulos, cada um relacionado a uma diferente área da Engenharia. As equipes revezam os módulos a cada bimestre, de modo que, ao final, os jovens passem por todas as áreas e desenvolvam todos os projetos propostos.

As aulas contaram com a orientação dos docentes da Poli Cheng Liang Yee, Fabiano Rogério Corrêa e Mércia Maria Semensato Bottura de Barros, do Departamento de Engenharia de Construção Civil (PCC); Diolino José dos Santos Filho, do Departamento de Engenharia Mecatrônica e de Sistemas Mecânicos (PMR); e Edvaldo Simões da Fonseca Junior, do Departamento de Engenharia de Transportes (PTR). Todos os professores são apoiados por estudantes politécnicos que atuam como monitores dos grupos.

No dia, os alunos apresentaram aos convidados o que realizaram durante o último módulo cursado. A montagem de uma impressora 3D, reutilizando peças de outras máquinas, foi o desafio proposto pelos professores Cheng e Fabiano à última turma de 2017. Os orientandos do professor Edvaldo desenvolveram um robô lutador de sumô, específico para competições de robótica. Os alunos da professora Mercia puderam aprender sobre a Engenharia Civil e, a partir de ensaios mecânicos, escolher materiais adequados para se projetar uma ponte. O professor Diolino e seus orientandos desenvolveram um circuito que detecta quatro tipos de bactérias no ambiente.

José Roberto Castilho Piqueira, professor e diretor da Poli, esteve presente na cerimônia e não deixou de expressar a alegria em poder apoiar um projeto de extensão que impacta diretamente a sociedade. “O projeto de Pré-IC é muito estimado para a Poli, pois mostra para o aluno do Ensino Médio a valorização do conhecimento e a importância da Engenharia”. Ele ainda agradeceu a parceria e presença da FDTE no evento, representada pelo engenheiro André Steagall Gertsenchtein.

Gertsenchtein defendeu ser um dever da Universidade devolver o conhecimento para a sociedade, grande financiadora da instituição. “É graças ao mérito dos docentes orientadores do programa que ele faz tanto sucesso”, finalizou.

O programa de Pré-Iniciação Científica da Poli é viabilizado pela Assistência Técnica de Pesquisa, Cultura e Extensão da Escola, e seus participantes recebem ao final do ano um certificado de participação.

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