FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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“A gente aprende muito, e além disso, é importante conhecer outras visões de como podemos exercitar a engenharia”, pontua presidente da Comissão de Relações Internacionais da Poli 

 

Entre as atividades do primeiro dia da Semana de Recepção dos Calouros mais esperadas pelos alunos está a palestra sobre intercâmbios acadêmicos, uma possibilidade para os estudantes que desejam ter uma experiência internacional na graduação. Em 2021, na primeira Semana de Recepção realizada totalmente online devido à pandemia, não foi diferente. O professor  Fernando Fonseca, vice-presidente da Comissão de Relações Internacionais (CRInt), apresentou, na manhã da segunda-feira (12),  as parcerias e convênios da Escola Politécnica (Poli) da USP com instituições de diversos países, e recebeu muitas perguntas da audiência.

 

Ele falou sobre as inúmeras oportunidades que se abrem para os alunos da Poli, como o intercâmbio com duplo-diploma em parceria com universidades estrangeiras, a possibilidade de cursar disciplinas em outros institutos da USP e a possibilidade de seguir carreira acadêmica.

 

De início, Fonseca explicou o que faz uma Comissão de Relações Internacionais. “Ela coordena; faz acordos com as instituições de ensino, seleciona e administra programas de internacionalização da Escola”. Um intercâmbio de ensino proporciona muitas vantagens para os alunos de graduação, e é para isso que existe uma Comissão voltada para o assunto”.

 

“Por que fazer um intercâmbio intencional?” Foi uma das primeiras perguntas feitas pelo docente. Ele explicou que a oportunidade de um intercâmbio na graduação proporciona ao aluno uma experiência acadêmica multicultural,  já que ele ou ela terá contato com uma outra sociedade e viverá imerso em um cultural diferente, o que resultará em ganhos pessoais e profissionais. Fora isso, o aluno também criará a sua própria rede de contatos (networking) internacional, importante na hora de encontrar uma oportunidade de trabalho em sua área. “Tudo isso proporcionará que o aluno seja protagonista da sua carreira e do seu futuro”, enfatizou Fonseca. 

 

Para um aluno participar de um intercâmbio no ensino superior é necessário ter um bom desempenho acadêmico, e a internacionalização é um estímulo para que o estudante se dedique aos estudos; planejamento e preparação, como saber falar uma língua estrangeira, conhecer as opções de intercâmbio, escolas, cursos e disciplinas são pontos  importantes para um futuro intercâmbio do aluno politécnico. Para isso, a Comissão da Poli  disponibiliza informações e ajuda o aluno com palestras e encontros, que abordam questões financeiras e acadêmicas envolvendo toda documentação. 

 

Na Poli, há alguns tipos de intercâmbios internacionais. O Duplo-Diploma (DD) permite o aluno uma estadia de 18 a 24 meses no exterior, e o estudante participa de um programa de estudos aprovado pelas duas instituições, ou seja, pela Poli e pela instituição de interesse, combinando disciplinas obrigatórias da sua modalidade com optativas de seu interesse, e sempre em comum acordo com o coordenador do curso na Poli e no exterior. Também há a modalidade de Aproveitamento de Estudos (AE) que permite que o aluno fique de 4 a 12 meses no exterior. Outras informações sobre intercâmbio na Poli podem ser encontradas na página do Serviço de Relações Internacional da Escola

A Escola possui convênios com escolas da Alemanha, França, Bélgica, Espanha, Itália, Peru, Portugal e muitos outros países. Para saber mais, veja o evento na íntegra. 

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