FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Foi lançado no final de outubro o livro “Análise da competitividade da indústria marítima brasileira e um panorama do setor de cabotagem no Brasil e no exterior – Uma visão da construção naval brasileira e seus principais atores”. A publicação é resultado de um estudo pioneiro patrocinado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) que contou com a participação de pesquisadores do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica (PNV) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP).

 Coordenada pelo professor titular do PNV, Rui Carlos Botter, e o professor do Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) da Universidade Federal do ABC (UFABC), Delmo Alves de Moura, na pesquisa foram analisados, pela primeira vez, os modelos de competitividade aplicados em quatro segmentos da indústria naval brasileira: construção naval, de plataforma, náutica e reparo naval, além de um panorama do setor de cabotagem no Brasil. Publicado pela Iglu Editora, o livro possui 205 páginas e oito capítulos e pode ser adquirido por meio do site da editora, no endereço http://www.iglueditora.com.br, ou nas redes de livrarias Saraiva e Cultura ao preço de R$ 72,00.  

Na obra, o segmento da construção naval foi representado por navios de carga geral; porta-contêiner; roll on roll off (ro-ro); granéis líquidos e sólidos; de apoio marítimo; de operação de dragagem; de pesca industrial marítima; de construção de embarcações de navegação interior; de construção de navios de guerra; e de patrulha costeira. Já o segmento da construção de plataformas abrangeu os estaleiros e Engineering Procurement and Construction (EPC), Unidade Estacionária ou Exploratória de Produção (UEP) e embarcações Floating Production Storage and Offloading (FPSO).

Por sua vez, no segmento náutico, de esporte, turismo e lazer foram englobadas a construção e reparo de embarcações para operações militares de pequeno porte; construção para o turismo; construção para o esporte náutico de competição; e construção para recreação. Por fim, o segmento de reparo naval abarcou o reparo de navios mercantes; de apoio marítimo; de guerra; de patrulha costeira e navios e plataformas FPSO/UEP.

Com base em estudos de campo realizados em estaleiros brasileiros e europeus, Botter e Moura traçaram nos capítulos iniciais do livro um panorama da construção naval no Brasil em comparação com os principais players internacionais. Já no quinto capítulo, outro professor da Poli, Marcos Mendes de Oliveira Pinto, e o pesquisador Julio Vicente Rinaldi Favarin, ambos do Centro de Estudos em Gestão Naval da USP, analisam a competitividade da indústria naval brasileira no atual contexto favorável ao surgimento de estaleiros no Brasil, com a recente descoberta do pré-sal. E no último capítulo, Afonso Celso Medina, que também atua como pesquisador da Poli, retrata o transporte de cabotagem no País.

 

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