FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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O prefeito de São Paulo assinou novembro último contrato que viabiliza a implementação do Plano de Manejo de Águas Pluviais na cidade de São Paulo. O projeto é realizado por meio de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e a Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica (FCTH), entidade ligada à Escola Politécnica.

O Plano visa estabelecer as diretrizes do Município em relação à gestão sustentável do sistema de águas pluviais. Para isso, a FCTH fará estudos durante os próximos 24 meses. A Prefeitura investirá aproximadamente R$ 4,1 milhões pelo acordo. Segundo o prefeito, o programa será fundamental para nortear os investimentos na área de drenagem e saneamento básico para 2011 e 2012.

“Esse plano vai procurar propor ao Município os investimentos no setor de águas pluviais em longo prazo. Ele passará por diversas secretarias. Por isso, o programa terá condições de integrar esforços e energias em todos os setores. Dessa forma serão potencializadas suas ações”, afirmou.

Para o prefeito, os estudos traçarão um retrato que permitirá à Administração Municipal dar um maior respaldo à população. “O paulistano terá uma cidade melhor para se viver, aonde os recursos serão mais bem utilizados. Vamos ter a possibilidade de melhorar a qualidade dos investimentos através deste Plano de Manejo, quando ele estiver concluído”.

O prefeito firmou o contrato do Plano de Manejo juntamente com a presidente da FCTH, Monica Ferreira do Amaral Porto. Também acompanharam a solenidade os secretários municipais de Desenvolvimento Urbano; de Planejamento, Orçamento e Gestão; do Verde e do Meio Ambiente; de Coordenação das Subprefeituras; e de Habitação; além do diretor da Poli-USP, José Roberto Cardoso.

Bacias municipais

O professor titular do departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Poli-USP, Mario Thadeu Leme de Barros, foi o responsável pela exposição do Plano de Manejo. Segundo o docente, o projeto trabalhará conjuntamente as medidas estruturais e as medidas não estruturais. “Vamos analisar obras e canalizações, mas iremos introduzir também as medidas não-estruturais. Vamos rediscutir o uso e ocupação do solo e o zoneamento”, explicou.

Para Leme de Barros, o Plano de Manejo destacará uma ótica de drenagem voltada às bacias hidrográficas municipais. “Esta visão não será apenas em gestão territorial – feita por limites administrativos. Elas muitas vezes não coincidem com os limites da água”.

O secretário municipal de Desenvolvimento Urbano corroborou com a observação do professor. “A cidade de São Paulo tem muitas bacias, por meio deste plano podemos examinar com profundidade a melhor combinação de medidas como obras, parques lineares e proposta de legislação”.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de São Paulo

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