Formação engloba todo o ciclo do combustível – da extração do minério, passando pelo enriquecimento de Urânio, até o tratamento de rejeitos.
O curso de Engenharia Nuclear da Escola Politécnica (Poli) da USP, que passará a ser oferecido em 2021, é uma habilitação do curso de engenharia, já que o aluno de graduação cursará diversas disciplinas comuns entre as 17 habilitações oferecidas pela Escola.
No vestibular, o futuro engenheiro poderá escolher a habilitação do curso de Engenharia de Materiais, Metalúrgica e Nuclear, que oferece um total de 55 vagas, das quais 10 serão destinadas à engenharia nuclear. Os estudantes farão as opções pelas habilitações ao final do 3º ano, com base nas notas obtidas nas disciplinas obrigatórias.
O coordenador do grupo que criou o curso, professor Cláudio Geraldo Schön, explica que a engenharia nuclear, assim como diversas áreas, tem muitas linhas de frentes. O enfoque oferecido pelo curso da Poli será no Ciclo do Combustível Nuclear, que consiste em todas as etapas, desde a extração do minério de urânio, a fabricação de reatores nucleares, montagem, operação, até o gerenciamento de rejeitos radioativos. “O curso daqui da Poli será voltado para responder demandas do estado de São Paulo. A nossa preocupação é a produção, exploração e comercialização de materiais que serão usados nas usinas. O foco é no combustível nuclear. Isso não significa que não teremos disciplinas voltadas para reatores nucleares”, detalha Schön.
O curso terá duração de cinco anos, e a grade curricular conta com disciplinas de diversas áreas que envolvem a tecnologia nuclear. Ao todo, serão oferecidas 14 disciplinas específicas da área nuclear. A partir o terceiro ano, os estudantes passam a estudar disciplinas específicas desta (Veja grade abaixo).
Texto: Amanda Rabelo, com a colaboração das estagiárias de jornalismo Beatriz Carneiro e Letícia Cangane.
Revisão: Rosana Simone.
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