No dia 27 de junho, a Escola Politécnica (Poli) da USP recebeu o lançamento do livro Megatendências Mundiais 2040, sob a organização da pesquisadora Elaine Marcial, com a colaboração de 30 autores. Pesquisadores do grupo de pesquisa da USP “Conecticidade”, Laboratório de Cidades Tecnologia e Urbanismo da Poli, contribuíram com as tendências sobre Cidade do Futuro, ou Inteligentes. A obra discute sobre temas que moldarão o futuro e busca lançar reflexões sobre possíveis soluções de problemas da sociedade.

Com início às 9h, a mesa de abertura foi composta pelo diretor da Poli, professor Reinaldo Giudici, pelo autor e coordenador do Laboratório de Cidades, Tecnologia e Urbanismo da Poli, Marcelo Pessoa, e pelo professor Fernando Berssaneti, representando o Departamento de Engenharia de Produção. Alguns apoiadores também estavam presentes entre as autoridades, o presidente da Fundação Vanzolini, João Amato Neto, e o diretor comercial da Plano Consultoria, James Nogueira. O livro também foi patrocinado pela empresa Social Port e pela Associação Nacional dos Servidores de Carreira de Planejamento e Orçamento (Assecor), que tem papel fundamental na aplicação pública das estratégias propostas na obra.

O MEGATENDÊNCIAS MUNDIAIS 2040 é o resultado de um projeto conduzido pelo Grupo de Pesquisa e Estudos Prospectivos (NEP-UCB) coordenado pela professora Elaine Marcial, na Universidade Católica de Brasília. O livro apresenta formulações de estratégias de curto, médio e longo prazos para o Brasil, e também para organizações públicas, privadas e do terceiro setor. A pesquisadora Elaine ministrou uma palestra explicando sobre aspectos do Megatendências Mundiais 2040, e como ele foi concebido. A obra está disponível para download no link.

Pensar em cidades inteligentes é uma das intenções da obra, em que o professor Marcelo se dedicou a escrever. “Cidade do futuro consiste no uso intenso de tecnologia para a melhoria da qualidade de gestão pública, qualidade vida do cidadão, além de buscar reduzir a corrupção’’, explica. Os autores do capítulo 8 detalham que “as cidades estão sufocadas, com muitos problemas de segurança, com aglomerações excessivas e processos de empobrecimento que precisam ser resolvidos de alguma forma’’. Uso de câmeras inteligentes, eficiência energética, aplicativos de rastreamento são apenas alguns dos exemplos de inovações que podem melhorar o funcionamento de uma cidade. O professor esclarece que o livro é resultado de uma discussão com a comunidade e com especialistas de planejamento, uma vez que as mudanças exigem a participação de políticos e de toda administração pública para a implantação de melhorias.