Área é considerada estratégica para o País, do oferecimento de insumos para tratamentos médicos à geração de energia
No último dia 23 de junho, foi aprovada na reunião virtual do Conselho Universitário da USP a criação, já para 2021, da habilitação em Engenharia Nuclear na Escola Politécnica da USP, a ser oferecida como opção de composição dos cursos de Engenharia de Materiais e Engenharia Metalúrgica.
A nova habilitação passará a fazer parte do curso 31 da carreira 780 do Vestibular da Fuvest, que passará a se chamar Engenharia de Materiais, Metalúrgica e Nuclear, com número de vagas aumentado das atuais 50 para 55, sendo 10 vagas reservadas para a nova habilitação de Engenharia Nuclear. As novas vagas são decorrentes de remanejamento interno nos cursos da Escola.
A elaboração do curso foi uma articulação da Poli e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), pertencente à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). A parceria com Ipen viabilizou que experientes profissionais do IPEN/CNEN deem aulas de algumas disciplinas, e também o acesso a laboratórios, que estão estão à disposição da Poli para este curso.
A nova habilitação, que será ministrada em período integral e com duração de cinco anos, foi criada dada a carência da oferta de cursos semelhantes no País e da demanda esperada de profissionais na área. A USP será a segunda universidade a oferecer o curso no Brasil, ao lado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Há, ainda, a perspectiva de crescimento de atividades nucleares no meio civil, principalmente nas aplicações médicas, e militar, com o programa do submarino nuclear. A diretora da Poli, Liedi Légi Bariani Bernucci, destacou, durante a reunião, como importante área de atuação do engenheiro nuclear a de produção de radiofármacos.
Outras informações sobre a habilitação em Engenharia Nuclear da Poli-USP serão divulgadas em breve.
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