Articulação entre a diretoria e o órgão federal gerou a proposta de um curso na área nuclear, aprovado pela USP em junho.
O curso contou com um processo rápido de aprovação, com o apoio de todos os órgãos envolvidos no processo dentro da USP: da diretoria e de professores da Escola Politécnica à Reitoria e Pró-Reitorias da Universidade de São Paulo. A justificativa para criação do curso e o que propiciou esta mobilização entre os órgãos da USP, foi a importância do setor nuclear, considerado estratégico para o País, como ressaltam os especialistas da Poli.
Segundo os criadores do curso, a indústria nuclear alavanca a inovação tecnológica em todas a áreas do conhecimento, uma vez que há uma grande oferta de energia e necessidade de desenvolvimento de outras técnicas para garantirem a segurança das operações com materiais nucleares, além dos desenvolvimentos que ocorrem para o desenvolvimento de equipamentos e sistemas.
Outras justificativas apontadas foram o fato de que vários países estão retomando os seus programas nucleares para produção de energia; a disponibilidade de recursos naturais no Brasil (ver tabelas ao lado); para utilização dos materiais nucleares na geração de energia e produção de fármacos e equipamentos para uso na indústria, medicina, agricultura e meio ambiente; além da demanda para este tipo de profissional no mercado, em órgãos ligados ao CNEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – IPEN, Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear – CDTN, Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro Oeste e Nordeste – CRCNs, Marinha do Brasil, entre outras empresas.
Texto: Amanda Rabelo, com a colaboração das estagiárias de jornalismo Beatriz Carneiro e Letícia Cangane.
Revisão: Rosana Simone.
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