A Escola Politécnica (Poli) da USP realizou, no dia 11 de fevereiro, uma solenidade de assinatura de um convênio com a Copa Energia, detentora das marcas Copagaz e Liquigás, para desenvolver nos próximos quatro anos o projeto BioGLP, gás de cozinha de origem renovável. Participaram da solenidade o vice-diretor da Poli, Sílvio Ikuyo Nabeta, os professores do Departamento de Engenharia Química da Poli, Moisés Teles e Luiz Kulay. Da Copa Energia, participaram, o vice-presidente de Estratégia e Mercado da Copa Energia, Pedro Turqueto, o Diretor de Operações, Eduardo Luis Martins, o Gerente Executivo de Novas Tecnologias e Aplicações – PD&I, Jaime Kilinsky, Coordenador Corporativo de Novas Tecnologias e Aplicações – PD&I, Leonardo Silva, e a Engenheira de Novas Tecnologias e Aplicações – PD&I,Natália Almeida Menezes.

O projeto Modelagem e otimização técnica, econômica e ambiental da cadeia de produção de BioGLP no Brasil é coordenado pelo professor Moisés Teles, do Departamento de Engenharia Química da Poli, que explica que a parceria tem três aspectos fundamentais: fomentar a pesquisa e a inovação em energia renovável, formar recursos humanos em nível de pós-graduação na área e somar esforços entre universidade e empresa para tratar o problema de forma integrada.

“O Brasil tem tradição e potencial no uso de biomassa para produção de químicos, energia e biocombustíveis. Com esse projeto, temos como objetivo identificar as melhores rotas de produção sustentável de BioGLP, levando em conta as especificidades logísticas, econômicas e de matérias-primas nacionais, abordando o problema usando técnicas de modelagem e otimização de processos”, explica o docente da Poli. 

O vice-diretor da Poli, Sílvio Ikuyo Nabeta, destaca que o presente convênio COPAGAZ-EP tem uma importância fundamental no fomento do uso de novas fontes de energia limpas e renováveis, estando em consonância com os preceitos do desenvolvimento sustentável da ONU. Adicionalmente, a parceria aportará desenvolvimentos científicos e inovações tecnológicas para o país, que ampliará o conhecimento e as potencialidades do uso da biomassa renovável”. 

Segundo Pedro Turqueto, VP de Estratégia e Mercado da Copa Energia, além da busca pela produção de outras fontes renováveis de energia, a companhia tem como objetivo, por meio do acordo, formar mão de obra qualificada para atuar diretamente no setor energético. “A cooperação entre empresa e universidade é fundamental para o avanço tecnológico e o desenvolvimento de soluções inovadoras. Neste sentido, serão oferecidas bolsas de estudo para os estudantes de pós-graduação se dedicarem ao projeto e desenvolverem habilidades para suprir a necessidade do novo mercado que estamos propondo”, explicou.