FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Equipe de Xadrez da Escola Politécnica conquista primeiro lugar no desafio Novo Desporto Universitário

EXEP é bicampeã na 13ª edição do evento, vencendo Medicina USP e ITA

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Imagem: Reprodução/NDU Comunicação

No dia 27 de agosto, a Equipe de Xadrez da Escola Politécnica (Poli) da USP, conquistou o primeiro lugar na 13ª edição do desafio Novo Desporto Universitário (NDU) de Xadrez. O time composto por Pedro Ikeda, Tiago Lopes e David Borger, conquista o título de bicampeão e se iguala a outras equipes nesta modalidade da competição, como Medicina USP, ITA, IME USP e Medicina ABC. 

O desafio ocorreu no salão do Hotel Meliá Nações Unidas, e teve um novo recorde de inscrições: 185 alunos-atletas participantes, divididos em 54 equipes, numa competição com duração de cerca de 6 horas. O torneio aconteceu pelo sistema suíço, no qual na primeira rodada, ocorre um emparceiramento aleatório e, nas demais, os competidores começam a se enfrentar de acordo com a pontuação mais similar. O resultado final é a soma da pontuação dos atletas da equipe. Ao todo, foram realizadas 6 rodadas, cada uma com duração aproximada de 45 minutos (sendo 21 minutos para cada participante). 

A pontuação máxima é de 18 pontos, considerando as 6 rodadas e 3 jogadores. “A gente fez 16,5 pontos e o segundo lugar fez 13. Então a gente podia perder uma suposta sétima rodada de zero e ainda ganhava o torneio”, esclarece David Borger, aluno-atleta da engenharia de materiais da Escola Politécnica. 

“Foi o primeiro campeonato de xadrez que eu participei, desde que eu voltei a jogar em 2019. Eu imaginava como era jogar esses campeonatos universitários e foi muito legal, foi uma experiência nova, poder jogar com pessoas da mesma faculdade e competir com outras”, conta Pedro Ikeda, da engenharia mecânica.

O time da Poli, com cerca de 10 membros ativos, realiza treinos semanais de 2 horas cada, estudando livros de estratégia, mas principalmente jogando. “A maioria dos treinos é só ficar jogando. Às vezes são partidas de 3min para cada um, o que é um absurdo”, conta David, rindo. “Às vezes são partidas mais longas de 15min para cada um, 30min. Mas é prática, depois a gente discute a partida, os pontos que erramos”.

Os jogadores ainda esclarecem algumas suposições sobre a prática do xadrez: “Não melhora o rendimento acadêmico”, brinca David. “Mas ser um bom jogador de xadrez, me faz um bom jogador de outros jogos”. “Acho que melhora também a parte do raciocínio, em algumas partidas normalmente você precisa pensar muito rápido”, complementa Pedro. 

Atualmente, a equipe aceita membros de todas as unidades da USP e atua como um clube, aberto para jogadores de todos os níveis que quiserem jogar ou estudar. Interessados podem entrar em contato pelo instagram: xadrez.poliusp

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Na imagem, a equipe principal da Poli USP e a equipe B, composta por Arthur Monici, Pedro Parron e Franz Yuri. (Imagem: Arquivo Pessoal/Equipe de Xadrez da Escola Politécnica)

Confira o ranking da 13ª Edição do Desafio NDU de Xadrez

1. Poli USP 1

2. Medicina USP 1

3. FECAP

4. Medicina USP 3

5. CAAP UFABC

6. EACH USP

7. Medicina UNESP Botucatu

8. FEA USP

9. ITA 

10. FATEC São Paulo

11. Poli USP 2

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