Com planos emergenciais em relação às mudanças climáticas, as cidades do futuro debatem a transição energética como principal meta a ser aprimorada. O desafio das cidades é migrar para cenários menos dependentes de energia fóssil, com uso eficiente, fontes de energias renováveis e redução a zero nas emissões de gases do efeito estufa. Essas “cidades inteligentes” buscam cada vez mais utilizar tecnologias que se integrem e conversem, aliadas à chamada Internet das Coisas, do inglês Internet of Things (IoT).
“As tecnologias têm melhorado bastante com a automação da rede, que permite supervisionar à distância e identificar rapidamente quando ocorre um problema”, diz Nelson Kagan, coordenador do Núcleo de Pesquisas em Redes Elétricas Inteligentes da Escola Politécnica (Poli) da USP. O núcleo da USP funciona desde 2017, e Kagan pesquisa há pelo menos 10 anos o assunto.