FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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O Ministério da Saúde confirmou que os autores do ataque aos sistemas da pasta em dezembro de 2021, conseguiram acesso utilizando uma credencial ao banco de dados, ou seja, uma senha. Devido a tal nível de acesso, os hackers conseguiram entrar na nuvem dos arquivos e excluir os sistemas de ambiente virtual, além de deletar dados sobre vacinas, registros de casos e de óbitos relacionados à pandemia de covid-19.

No entanto, um ex-funcionário público da pasta contou à reportagem que acha pouco provável que o apagão de dados tenha sido resultado da eliminação de dados pelos hackers. O programador, que faz parte da equipe de programação do DataSUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde), confirmou que a equipe trabalhou com sistema de backup descentralizados desde o seu surgimento, em 1991. Isso significa que diversos servidores ao redor do país possuem as mesmas cópias o que torna as informações difíceis de serem eliminadas completamente em um período curto de tempo.

Segundo Cíntia Borges Margi, professora do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (LARC) do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais (PCS) da Escola Politécnica (Poli) da USP, a ideia de sistemas interligados em governos é bastante comum e antiga. “Sem eles, a troca de informações não seria possível nem para governos, nem para empresas, nem para a população em geral.”

Leia a matéria da Tilt Uol na íntegra.

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