FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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De acordo com o professor Marcos Simplício, ao longo dos anos a urna tem se mostrado mais robusta e está em um estado de maturidade grande o suficiente

Especialistas da Escola Politécnica (Poli) da USP participaram de mais um Teste Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação (TPS 22). Os pesquisadores também acompanharam a eleição suplementar em Garibaldi (RS) para coletar informações e contribuir para o aprimoramento das urnas eletrônicas.

O TPS é um processo que faz parte do processo eleitoral. Um ano antes das eleições, investigadores vão a Brasília e passam uma semana investigando possíveis vulnerabilidades das urnas. “Os problemas que forem apontados, o Tribunal Superior Eleitoral tem alguns meses para corrigir”, explica Fernando Frota Redígolo, do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc) da Poli. Em seguida, no teste de confirmação que aconteceu recentemente, esses pesquisadores verificam se os problemas foram sanados.

Marcos Simplicio, professor do Larc, conta que esse processo “aumenta a robustez do sistema”. “Algumas medidas de segurança que existem hoje foram sugeridas por pessoas que participaram de TPS ao longo desses anos todos”, diz, em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição. Além dos especialistas da USP, investigadores, hackers, programadores, Polícia Federal e outros peritos participam do processo. O TPS é um processo que faz parte do processo eleitoral. Um ano antes das eleições, investigadores vão a Brasília e passam uma semana investigando possíveis vulnerabilidades das urnas. “Os problemas que forem apontados, o Tribunal Superior Eleitoral tem alguns meses para corrigir”, explica Fernando Frota Redígolo, do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc) da Poli. Em seguida, no teste de confirmação que aconteceu recentemente, esses pesquisadores verificam se os problemas foram sanados.

Os pesquisadores apontam que o sistema das urnas eletrônicas possui várias camadas de segurança. “A urna só roda códigos assinados originalmente pelo TSE. Mesmo se eu tentar trocar todo o conteúdo da urna para ela fazer algo diferente, o TSE pode verificar que o resultado não foi produzido pelo seu software”, afirma Simplicio. Isso evita problemas de modificação dos equipamentos durante o transporte ou mesmo durante o dia de votação.

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