Um modelo para estimar o impacto da abertura de áreas protegidas de floresta para implantação de projetos de mineração é proposto em pesquisa da Escola Politécnica (Poli) da USP. O trabalho avaliou os planos da Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca), localizada entre os Estados do Amapá e Pará, na Amazônia, com área de 47.000 quilômetros quadrados (km²) e calculou que a liberação da mineração levaria, em 30 anos, a perda de 7.626 km² de florestas apenas com a construção de estradas de acesso às minas. O estudo mostra que os danos à mata nativa afetam de diversas formas os ecossistemas, sugerindo o estabelecimento de áreas estratégicas de preservação, com mineração proibida, além de medidas como a implantação mais criteriosa das estradas. A pesquisa é descrita no artigo Strategic planning to mitigate mining impacts on protected areas in the Brazilian Amazon, publicado pela revista científica Nature Sustainbility em 28 de julho.
Repercussão na imprensa:
https://umsoplaneta.globo.com/sociedade/noticia/2022/07/31/liberar-mineracao-em-floresta-protegida-na-amazonia-aumentara-ainda-mais-desmatamento-alerta-estudo.ghtml
https://www.istoedinheiro.com.br/mineracao-na-amazonia-agravaria-ainda-mais-o-desmatamento/