As criptomoedas causam um impacto ambiental por conta da mineração, processo que exige um alto gasto de energia. Em resumo, é na mineração que os usuários validam as transações na rede Blockchain, em que é necessária para que ocorra o registro das transações. Isso evita que a mesma cripto seja utilizada mais de uma vez, por exemplo.

“Muita gente tenta a mesma resposta e testa a chave uma a uma. Todo mundo que não conseguir vai desperdiçar energia, já que boa parte das criptos têm baixa taxa de transação e gastam bastante energia – o Bitcoin é particularmente ruim do ponto de vista energético”, explica o professor Marcos Antônio Simplício Júnior, pesquisador no Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (LARC) e professor do Departamento de Engenharia de Sistemas Digitais da Escola Politécnica (Poli) da USP.

Segundo o professor Bruno Albertini, do mesmo Departamento, existem algumas possibilidades para deixar de lado os processos que geram grande gasto de energia. “Teremos que mudar para criptos verdes do ponto de vista energético. Em vez de gastar dinheiro em uma expedição à

 Amazônia, os locais fazem a extração de DNA, entram no sistema de blockchains e inserem o dado. Quando alguém comprar esse DNA, eles serão remunerados. A pessoa vai receber não por consenso (como o Bitcoin), mas por contribuir com informações úteis e sem gastar poder computacional. É blockchain aplicado a ativos com valores intrínsecos, com valor comercial de verdade”.

Leia a matéria na íntegra.