Desde 1994, o tamanho da malha de metrô da cidade de São Paulo mais do que dobrou. A comparação entre aquilo que foi planejado e construído, porém, é desfavorável aos governos do partido PSDB. A metrópole ainda tem menos da metade dos trilhos projetados em 1997 para os anos 2020. As críticas ao empreendimento, entretanto, não se resumem aos atrasos.

“O Estado tem de bancar a falta de passageiros por muito tempo na linha 4-amarela porque a obra foi atrasada e a concessionária tinha feito o cálculo da rentabilidade com um certo número de passageiros que não existiam, porque a linha não estava pronta”, disse o coordenador do Mobilab (Laboratório de Estratégias Integradas da Indústria da Mobilidade) da Escola Politécnica (Poli) da USP, Mauro Zilbovicius.

Para a linha 6-laranja, há sete anos entre obras e paralisações, o modelo mudou: o setor privado ficou responsável pela construção, em vez do poder público, e o mesmo consórcio também deve cuidar da operação da linha.

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