FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Imagem: Expedição filma detalhes do navio Titanic, que naufragou em 1912 no oceano Atlântico (OceanGate Expeditions/Divulgação)

 

O jornal Folha de S. Paulo conversou com o engenheiro naval Jordi Mas-Soler, professor da Escola Politécnica (Poli) da USP, sobre o naufrágio do Titanic, há pouco mais de 110 anos, em 1912. Como foi possível que o navio naufragasse durante a sua viagem inaugural, já que possuía a fama de ser impossível de afundar? 

Mas-Soler explica que, quando um navio é lançado ao mar, passa a ocupar o volume onde deveria haver água. Esse volume de água deslocado provoca uma força sobre o navio, chamada de empuxo. Desta forma, o Titanic flutuava porque o empuxo era igual ao seu peso. 

A fama de ser “inafundável” se deu por conta do transatlântico ter sido construído em partes separadas, chamadas de compartimentos. Se a água inundasse um compartimento, não seria capaz de inundar o próximo, garantindo um empuxo suficiente para flutuação. Porém, o choque do Titanic com o iceberg foi tão grande que afetou diversos compartimentos, que rapidamente foram inundados. A parte dianteira do navio ficou levemente afundada e possibilitou que a água passasse pelos vãos existentes entre os tetos e as paredes que separavam os compartimentos. Assim, os compartimentos restantes foram inundados até provocar o naufrágio total.

Leia a matéria da Folha de S.Paulo na íntegra. 

 

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