O uso de Inteligência Artificial (IA) no cotidiano tem aumentado as discussões e interesse em torno do tema. A matéria “Vilã ou aliada? Saiba como a inteligência artificial vai mudar o emprego’’, publicada no Diário de Pernambuco, no dia 12 de março, ocupa-se em entender como o mercado de trabalho pode ser beneficiado ou afetado pelas ferramentas de IA. Marcos Barreto, professor da Escola Politécnica (Poli) da USP, contribuiu para o debate realizado pelos jornalistas Camilla Germano e Roberto Fonseca ao desmistificar o terror ligado à perda de trabalho.
Na opinião do professor, todas as profissões que dependem da produção de algum tipo de texto podem ser impactadas de forma positiva pela Inteligência Artificial. Barreto ressalta que todo avanço tecnológico acaba, de alguma forma, diminuindo a necessidade de pessoas para realizar determinadas tarefas. “‘Ah, o robô substitui o operário’. Não é bem assim, o operário continua sendo necessário, ele só vai realizar outras tarefas”, explicou. “Com o Chat GPT será parecido, a gente vai precisar de pessoas que revisem e validem os textos que são produzidos.”
A matéria traz diversos especialistas, inclusive outro docente da Universidade de São Paulo, Hélio Zylberstajn da FEA-USP, para fazer avaliações e previsões a respeito da inserção de tecnologia nos trabalhos, tema que ainda tem gerado incertezas e dúvidas.
