FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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UOL entrevista professor da Poli-USP para esclarecer a suposta implosão do submersível da OceanGate, Titan

Um vídeo simulando a suposta implosão do submersível da OceanGate Titan repercutiu na rede social Tik Tok e já conta com mais de 24 milhões de visualizações.

  A animação em questão utiliza o mesmo modelo do veículo da OceanGate desaparecido no Oceano Atlântico no último domingo, 18 de junho, para representar como a atuação da pressão teria causado uma implosão do Titan. O vídeo foi compartilhado pelo perfil da “starfieldtudio”, que atua com produções em 3D, antes mesmo da Guarda Costeira americana confirmar na tarde de ontem, 22, que os destroços encontrados apontam, de fato, para a ocorrência de uma implosão, gerada em decorrência da  pressão no oceano.   

 

Para explicar como funciona tal processo, o professor do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica (Poli) da USP, Gustavo Roque da Silva Assi, foi consultado pelo veículo UOL

 

O professor esclareceu os fatores e que atuam para que uma implosão aconteça, e quais especificidades do submersível desaparecido reforçam para que este tenha sido, de fato, o destino do veículo. Ele ainda destaca que as chances de sobrevivência em situações de implosão são quase nulas. 


Gustavo Roque da Silva Assi é Professor do Departamento de Engenharia Naval e Oceânica da Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo. Foi pesquisador visitante na Universidade de Oxford e na California Institute of Technology. Atua como coordenador do curso de graduação em Engenharia Naval na Poli-USP, pesquisador do Núcleo de Dinâmica e Fluidos e como diretor de Inovação do Research Centre for Greenhouse Gas Innovation da USP.

(Reprodução/Wikimedia)
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