FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

Por Jornal da USP 

Em comemoração aos 130 anos da Escola Politécnica da USP, a Orquestra Sinfônica da USP (Osusp) vai realizar um concerto nesta quinta-feira, dia 24, às 11 horas, no Centro Cultural Camargo Guarnieri, na Cidade Universitária, em São Paulo. A regência será do maestro Tobias Volkmann. O concerto comemora também os 120 anos do Grêmio Politécnico, a entidade que representa os estudantes da Escola Politécnica.

 Fundada em 1893, a Escola Politécnica – então chamada Escola Politécnica de São Paulo – foi incorporada à USP em 1934.  Ao longo de sua história, ela formou mais de 30 mil engenheiros. Além disso, seus programas de pós-graduação já formaram mais de 7 mil mestres e 3.200 doutores nas diferentes áreas da engenharia, de acordo com texto publicado no site da escola.

“Por aqui se formaram CEOs de empresas como TAM, Vale, Motorola e Buscapé, além de governadores, ministros, prefeitos e secretários”, continua o texto. “A graduação de engenharia na Poli oferece diferentes opções de carreira e, sobretudo, uma formação cidadã.”

A Poli ocupa nove prédios na Cidade Universitária, em São Paulo, num total de 152.525m² metros quadrados de área construída. Ali atuam 415  professores, 387  funcionários e mais de 4.700 alunos de graduação e 1.500 alunos de pós-graduação, além de 1.149 alunos especiais. A escola está organizada em 15 departamentos, responsáveis pelas atividades de ensino, de pesquisa e de extensão de serviços à comunidade.

 

“Na graduação, são oferecidos 17 cursos, agrupados em quatro grandes áreas da engenharia: civil, elétrica, mecânica e química. Desses cursos, 15 são semestrais e dois – Engenharia de Computação e Engenharia Química – têm características que os diferenciam dos demais: eles são organizados em períodos quadrimestrais e realizados em cooperação com empresas.”

O Grêmio Politécnico tem o objetivo de “possibilitar o desenvolvimento pessoal da comunidade politécnica em várias frentes de atuação: representação discente, formação dos alunos, social e permanência e o oferecimento de serviços”, como a entidade explica no seu site. “A contribuição do Grêmio para a sociedade pode ser observada em iniciativas como a Revista Polytechinica, iniciada no ano de 1904, referência em artigos técnicos. Mais recentemente, o Encontro Internacional para Liderança na Engenharia (Eile), reunindo estudantes de engenharia de vários países para desenvolver soluções para cidades brasileiras, reforça ainda sua função de proporcionar ao aluno a oportunidade de complementar sua formação acadêmica, tornando-se um engenheiro, cidadão e líder.”

“O Grêmio Politécnico busca contribuir para a permanência dos alunos em situação de vulnerabilidade social, tanto a partir da concessão de bolsas de auxílio, financiadas pelo caixa de suas empresas, quanto na atuação conjunta à Comissão de Saúde Mental da Poli e na promoção de eventos de auxílio acadêmico”, informa ainda o site. “A entidade dirige também um cursinho pré-vestibular popular que oferece capacitação para alunos de baixa renda ingressarem em universidades públicas de qualidade. O projeto é desenvolvido por alunos de graduação da USP, que também recebem auxílio pelo trabalho executado.”

 

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