Como parte do acordo tecnológico que mantém com a Petrobras, outro projeto realizado pelo Departamento de Engenharia Mecânica (PME) da Poli em parceria com empresas fabricantes de estruturas submarinas é o desenvolvimento de tubos flexíveis. O Departamento auxilia uma indústria de cabos e sistemas em seus esforços de pesquisa e desenvolvimento, analisando o comportamento estrutural e mecânico de novos risers flexíveis.
De acordo com o professor Celso Puppo Pesce, os dutos utilizados atualmente pela Petrobras podem alcançar profundidades de até 2,5 mil metros. Mas já estão caminhando para atingir a marca de três mil metros e poderão ser usados na exploração de óleo e gás da camada do pré-sal. “Do ponto de vista das plataformas submarinas e das estruturas submarinas o pré-sal não faz muita diferença”, diz. “O grande desafio que ele apresenta para nós é sua profundidade”, avalia.
O especialista explica que a temperatura do óleo que será extraído da camada do pré-sal varia entre