FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Apesar de existir há mais de 20 anos, a legislação referente à segurança em situação de incêndio não é seguida à risca no País porque muitos dos responsáveis por executar e fiscalizá-la não têm condições técnicas para realizar esses procedimentos, avalia o professor Valdir Pignatta e Silva, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP). Docente do Departamento de Engenharia de Estruturas e Geotécnica (PEF), Silva é um dos principais especialistas dessa área no Brasil.

“O engenheiro que projeta uma estrutura para ser usada em um prédio deve prever a ocorrência de incêndio, mas a maioria deles não sabe fazer os cálculos necessários”, afirma. O problema, segundo ele, está no ensino. No Brasil e em outros países da América Latina a disciplina de engenharia de segurança contra incêndio não é ministrada nos cursos de graduação de engenharia e arquitetura – o que não ocorre nos países desenvolvidos.

Pioneira na América Latina, a Escola Politécnica começou a oferecer essa disciplina em 1999, no curso de pós-graduação do Programa de Engenharia Civil – Estruturas. Antes disso, a instituição já havia iniciado as primeiras pesquisas na área, com estruturas metálicas e de concreto. Agora, o objetivo dos pesquisadores é realizar estudos sobre estruturas de madeira, cujas normas técnicas devem entrar em vigor em breve no Brasil.
 
 
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