Atualmente, o programa funciona como uma grande junção de projetos, que vão surgindo de demandas, por meio das quais são  formadas equipes de alunos. Ou seja, quando surge uma demanda, ela será encaminhada para um professor de uma área específica, e este professor irá formar um grupo de alunos dispostos a criarem uma solução para este problema, lembrando que todas essas demandas devem sempre ter um viés social. Assim, o Poli Cidadã funciona como uma espécie de “guarda-chuva” que acolhe diversos projetos e demandas. 

“O principal objetivo do programa é fazer uma sensibilização dos alunos e professores da Poli para as necessidades da sociedade que podem ser atendidas por meio de projetos”, explica o coordenador do Programa, professor Antonio Luis de Campos Mariani. O professor explica que na disciplina eles incentivam os alunos a irem conhecer de perto a demanda, ou seja, eles conhecem a real necessidade para poder desenvolver uma solução com os recursos disponíveis. 

Entre as diversas atividades desenvolvidas, é possível destacar aqueles voltados à educação, como a Oficina de Brinquedos, e a Oficina de Carrinhos de Rolimã, voltadas para alunos de escola pública.  “Essas oficinas servem para aproximar e motivar as crianças, jovens e adolescentes a estudarem mais, fazerem cursos técnicos e entrarem nas universidades, usando material de engenharia”, acrescenta o coordenador e professor Mariani.

O professor Mariani detalha que o Poli Cidadã depende do recebimento das demandas para encaminhar os projetos que irão propor soluções. Para apresentar uma solicitação ao projeto, entre em contato por meio do site.

Os alunos da Poli que tenham interesse podem participar do Programa das seguintes maneiras:

-Trabalhos realizados em disciplinas de graduação;

-Projetos de alunos de graduação voluntários, como as Oficinas;

-Projetos parceiros do Programa Poli Cidadã na área da educação;

-Projetos de iniciação científica;

-Projetos de conclusão de curso de graduação (Trabalhos de Formatura).

“Eu posso dizer que eu me sinto recompensado por coordenar esse programa, principalmente quando eu vejo que um menino que fez parte do programa e agora está na universidade. É disso que a universidade precisa, promover oportunidades por meio de atividades que olhem para a sociedade e para as camadas menos favorecidas com um olhar que aumente a sensibilidade dos estudantes, acho que essa deve ser a nossa contribuição como universidade pública”, finaliza o professor Antonio Mariani.

Confira as imagens dos projetos desenvolvidos: Oficina de Carrinhos de Rolimã e Oficina de Brinquedos. Além disso, acesse o site do Poli Cidadã.