Um estudo divulgado nesta semana pelo CEM (Centro de Estudos da Metrópole) mostra que as regiões onde há maior quantidade de deslocamentos feitos a pé são também aquelas com a menor largura das calçadas. Ou seja, onde se caminha mais é que as calçadas são mais estreitas. De forma geral, são bairros da periferia de São Paulo como Brasilândia (zona norte), Guaianases, Cidade Tiradentes, Sapopemba (todos na zona leste).
“A responsabilização precisa ser revista e a coleta de dados também. No fundo, isso é muito pouco olhado”, diz Mariana Giannotti, professora de geoprocessamento da Escola Politécnica (Poli) da USP e coordenadora de desigualdades relacionadas ao transporte público, do CEM.