FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Projeto da Poli/USP traz informações sobre incidentes com produtos perigosos

Por Bruna Rodrigues

Acidentes ocasionados pelo transporte de produtos perigosos em rodovias geram inúmeros prejuízos, tanto para o meio-ambiente, como também para as comunidades que ficam no entorno dessas grandes estradas. Com o objetivo de monitorar e também evitar esse tipo de desastre no complexo Anchieta – Imigrantes, em São Paulo, o Laboratório de Geoprocessamento da Escola Politécnica da USP está desenvolvendo um projeto, financiado pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), que especificará uma infraestrutura computacional, com o objetivo de integrar diferentes dados de várias fontes e formatos, em uma única plataforma de fácil acesso.

A iniciativa, com duração prevista de dois anos, contribuirá para o estabelecimento de políticas entre os órgãos estaduais, municipais e concessionárias – como a Cetesb, Ecovias e o IBGE – que são direcionadas ao atendimento de acidentes rodoviários envolvendo o transporte de cargas perigosas e assumem a administração dos  sistemas de dados já existentes.

O modelo terá o formato de uma Infraestrutura de Dados Espaciais (IDE), plataforma de operações que une diversos dados, metadados, usuários, ferramentas e sistemas, de modo a viabilizar a utilização das informações espaciais de maneira mais eficiente e flexível, com todo o conhecimento concentrado disponível pela internet.

Ele conta com a participação de dois alunos, um de iniciação científica e outro de mestrado, que têm a função de desenvolver projetos associados com o propósito geral, de modo a identificar os fluxos de dados espaciais no setor de Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos (TRPP) para dar suporte ao desenvolvimento do IDE. “Ambos realizaram entrevistas com técnicos de instituições envolvidas no TRPP. Com essas informações, desenvolveram um modelo conceitual da IDE em questão, e identificam relações de poder ligadas ao uso e disponibilização de dados espaciais”, explica Bruna Botti, bióloga e participante do projeto.

Coordenado pelo professor da Poli/USP, José Alberto Quintanilha, a infraestrutura que será desenvolvida conta com o apoio do Setor de Atendimento a Emergências da Cetesb e Secretaria Estadual do Meio Ambiente. “Além disso, com a realização do Workshop que marcou o início do projeto, em dezembro do ano passado, foi possível o debate acerca do tema e a identificação de outras instituições que podem apoiar o projeto, como é o caso da CET e Ibama”, diz Bruna.

Quem quiser fazer parte da iniciativa, deve entrar em contato com o Laboratório de Geoprocessamento da Poli/USP a partir do telefone (11) 3091-5173.

Contato para imprensa

Jornalismo – Escola Politécnica da USP

Amanda ou Bruna

11 3091-5295

jornalismo@poli.usp.br“>jornalismo@poli.usp.br

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