FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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A prova final aconteceu no Biênio. Participantes receberam as medalhas no mesmo dia, em evento no Memorial da América Latina

No último sábado (07/11), foi realizada na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) a última fase da 32ª edição da Olimpíada Paulista de Matemática. Dos 455 alunos do ensino fundamental e médio de escolas do Estado de São Paulo que participaram da competição nessa fase, 110 foram premiados com medalhas. Foram concedidas 19 medalhas de ouro, 35 de prata e 56 de bronze, em uma cerimônia realizada no mesmo dia no Parlatino do Memorial da América Latina.

Foram mobilizados 32 professores para a correção das provas para que fosse possível anunciar os premiados no mesmo dia. “Este ano, com a crise, tivemos algum impacto em termos de patrocinadores, mas isso não nos abateu nem tirou o brilho da Olimpíada. Nossa alegria é ver esses jovens e crianças preocupados com educação, o que nos dá esperança em um futuro melhor”, comemorou o presidente das Olimpíadas, professor Pablo Ganassim, que agradeceu todos que participaram da organização, os pais e alunos, e a Escola Politécnica e o Memorial da América Latina pela cessão dos espaços para a prova e a cerimônia, respectivamente.

A prova teve cinco questões dissertativas e durou quatro horas. “As perguntas exigem raciocínio lógico. Você não pode chegar lá e simplesmente responder, tem de pensar muito antes”, conta Antonio Eduardo Possano, de 11 anos, um dos medalhistas de ouro. Aluno do sexto ano da Escola Rosimaris Camargo Benitez, colégio público da cidade de Santa Fé do Sul, interior de São Paulo, ele conta que ficou sabendo uma semana antes que haveria a Olimpíada Paulista. “Meu professor nos contou sobre a Olimpíada. Eu resolvi uma prova de 2014 e achei que ia conseguir fazer a desse ano”, afirma.

Ele pediu ajuda ao professor para estudar as matérias que ele não sabia, especialmente na segunda fase. Chegou a aprender tópicos de Matemática que só verá no ano que vem para se preparar bem para a Olimpíada. Também aproveitou horas livres, como o intervalo na escola, para estudar. “Não tinha muita expectativa para as provas, mas saí delas com a convicção de que tinha acertado as que eu consegui fazer e que tinha chance de conquistar alguma medalha”, conta.

Antonio diz que as aulas extras em Matemática despertaram seu gosto pela disciplina e que está pensando em carreiras como Física, Matemática ou Engenharia para cursar na universidade. “Mas no ano passado eu queria fazer Medicina, então posso mudar de ideia. Ainda tenho tempo para pensar sobre isso. De qualquer forma, vou batalhar o máximo para fazer vestibular, eu sempre quis chegar à faculdade”, finaliza.

 

Prêmios extras

Além das medalhas, duas premiações especiais foram concedidas. O Troféu Shigueo Watanabe, nome dado em homenagem ao fundador da Olimpíada Paulista de Matemática, e que participou da cerimônia no Memorial neste sábado, foi concedido ao advogado formado pela USP, Tiago Costa, que conquistou medalha de prata na competição em 2000. Esse troféu premia um participante que foi de escola pública e obteve sucesso nos estudos e carreira profissional.

O segundo prêmio foi o Troféu Angelo Baroni, concedido para Pedro Henrique Sacramento de Oliveira, que foi entregue ao aluno paulista que teve melhor resultado na Olimpíada Internacional de Matemática e participou da edição paulista.

Na Poli

Durante a Olimpíada, funcionários do Escritório de Relacionamento e alunos da Poli fizeram a divulgação dos cursos de Engenharia disponíveis na USP, dos programas da Universidade, como o de permanência estudantil, e de programas da própria Poli, como o de intercâmbio. Os participantes da Olimpíada também receberão material impresso sobre a Escola, elaborado especialmente para o público do ensino fundamental e médio, que ainda está procurando definir qual carreira seguirá no ensino superior.

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