FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

A manhã desta segunda-feira(26/02) foi marcada por um ciclo de palestras com professores da Escola sobre seu funcionamento.

O ano letivo da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) começou nesta segunda-feira (26/02) com uma sequência de palestras na parte da manhã, na qual docentes falaram sobre a história da instituição, seu funcionamento, a responsabilidade de se estudar numa das maiores escolas de Engenharia do País e de se trabalhar em benefício da sociedade. Os alunos também ouviram apresentações sobre as diversas atividades que podem exercer nos campos do ensino, da pesquisa e da extensão, e os serviços de apoio com os quais podem contar durante sua vida acadêmica.

Um dos docentes encarregados de recepcionar os alunos foi o diretor da Escola, professor José Roberto Castilho Piqueira, que iniciou sua fala para os ingressantes dos cursos de Engenharia Elétrica e de Computação parabenizando-os pela conquista. “Até agora vocês reproduziram conhecimento, mas aqui na Poli vão começar a trabalhar em assuntos que, muitas vezes, nem o mundo não sabe fazer. Vocês estão indo da reprodução do conhecimento para a produção, e isso é um trabalho duro”, enfatizou ele.

Piqueira acrescentou que o nível de exigência vai aumentar e que não é fácil estudar e fazer Engenharia. Também lembrou do escopo amplo de responsabilidade que cada aluno está assumindo ao entrar na Poli-USP. “Nossa Escola não é gratuita. Ela soma 445 professores, a grande maioria doutores, temos toda a infraestrutura dos nossos laboratórios, e manter isso tudo não é barato”, completou. “Vocês adquiriram o direito de cursar essa Escola gratuitamente, mas alguém vai pagá-la por vocês, e esse alguém é a sociedade brasileira. A obrigação de vocês, agora, não é mais com seus pais e mães, mas com essa sociedade”, afirmou.

Ao comentar as origens republicanas e abolicionistas da Poli, Piqueira ressaltou que não cabe preconceito no espaço da Escola, mas, sim, competência e honestidade. À falta de ética de profissionais do mercado envolvidos com os recentes escândalos de corrupção relacionados a empresas que atuam em Engenharia, ele contrapôs nomes de vários politécnicos que devem servir de exemplo aos estudantes, como os politécnicos Ary Torres, Antônio Francisco de Paula Souza e Teodoro Sampaio.

Ao fazer um breve apanhado da história da Poli, Piqueira destacou os indicadores atuais que a colocam como uma das principais instituições no ensino e na pesquisa em Engenharia, como estar entre as 55 melhores nos rankings internacionais (em alguns cursos, está entre as 30 primeiras). Falou ainda da implementação do curso de Engenharia de Petróleo no campus de Santos, considerado o melhor do País.

Também deu alguns conselhos práticos para os estudantes enfrentarem os momentos difíceis ao longo do curso, como ter momentos de descontração para aliviar o estresse, mas se dedicarem aos estudos para superar eventuais notas baixas. “Se aproximem dos professores, nós estamos aqui para ajudá-los. A Poli é multidisciplinar, aproveitem isso. Queremos que vocês tenham uma boa passagem pela nossa Escola. Estamos aqui para formar bons engenheiros para a sociedade e é isso que queremos de vocês, que saiam daqui e sejam bons engenheiros”, finalizou.

Além do professor Piqueira, também integraram a atividade de recepção os professores Patrícia Matai, Francisco Cardoso e Fábio Cozman. Após a recepção inicial, foram feitas outras palestras com representantes da Assistência Acadêmica (AA); da Comissão de Pesquisa (CPq); Comissão de Relações Internacionais (CRInt); da Comissão de Cultura e Extensão (CCEx); e da Comissão do Ciclo Básico (CCB). Confira no Flickr da Poli-USP as fotos das atividades iniciais de recepção aos calouros 2018 e clique aqui para acessar a página com informações úteis para os ingressantes.

Print Friendly, PDF & Email