FORMANDO ENGENHEIROS E LÍDERES

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Poli Náutico estreia o rebocador "Kraken" em competição em Santa Catarina

Reprodução/Arquivo pessoal Poli Náutico
Reprodução/Arquivo pessoal Poli Náutico

O grupo de extensão da Escola Politécnica (Poli) da USP, Poli Náutico, participa do Desafio Universitário de Nautidesign (DUNA), com o seu novo nautimodelo “Kraken”. A competição, sediada na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Joinville, conta com a participação de equipes de todo o Brasil e ocorre entre os dias 21 e 26 de agosto de 2023.

Para esta edição, a equipe construiu o novo rebocador com propulsão ASD (Azimuth Stern Drive). “A gente tem histórico em fazer propulsão azimutal e dessa vez trouxemos azimutal de popa com rotações diferentes”, explica Guilherme Damy, capitão do Poli Náutico. Com essa nova disposição, a dirigibilidade do barco é otimizada. “Acho que como a gente conseguiu unir bem essas duas partes, o controle da elétrica e a propulsão que permite uma manobrabilidade alta, vamos ter uma grande vantagem competitiva nisso”, afirma Damy. 

Juntamente a outros modelos, Kraken competirá em 6 provas no desafio: projeto, bollad pull, força, corrida, manobrabilidade e cabo de guerra. Em 2022, o Poli Náutico competiu com o seu rebocador “Baleia”, nome em homenagem ao personagem do romance “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos. A equipe ganhou o primeiro lugar na categoria “projeto”. 

“A gente participa do DUNA há alguns anos e sempre é uma competição bastante difícil, tem muitas equipes competentes e com certeza esse ano não vai ser diferente. Acima de tudo, eu sinto que o ponto que a gente chegou já é uma grande vitória, principalmente a evolução que a gente vê nos novos e antigos integrantes, na equipe como um todo”, conta Raquel de Almeida, capitã do Poli Náutico.

O grupo tem como objetivo aplicar os conhecimentos adquiridos em aula por meio de atividades práticas e técnicas. Apesar do foco na engenharia naval, aceitam membros de toda a Universidade e seu processo seletivo está aberto até 24 de agosto de 2023. “Pode entrar sem conhecimento nenhum, basta estar engajado no processo. A gente procura ensinar tudo e desenvolver o conhecimento com base nos problemas reais que a gente encontra nos projetos navais”, explica Damy. 

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